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Morte de Ernestina Gonçalves marca fim de uma era de heróis de verdade

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Fundadores da Apoca usaram a dor do diagnóstico para fazer o bem

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EXEMPLOS

Marciana Salai, Ernestina Gonçalves de Lima, Pastor Wolfgang Richter e Jair Côrte pouco conheciam um do outro quando se viram, contra a vontade, claro, unidos por um infortúnio: os quatro tinham câncer. Isso em fins da década de 1990, quando até pronunciar essa palavra soava proibitivo. Como se fosse uma maldição que ninguém merecia.

Eles sabiam que por mais que pudessem contar com apoio, somente quem tem a doença é capaz de entender um semelhante. Um apoiou o outro, primeiramente em reuniões despretensiosas para compartilhar experiências. Acabaram atraindo um levante de pessoas que também passavam pelo tratamento. Dali para a criação da Apoca foi um tempo, mas o que construíram tinha bases tão sólidas e legítimas que se transformou em uma ONG reconhecida nacionalmente. São mais de 3 mil associados que contam com a Apoca hoje. Wolfgang e Jair pouco tempo tiveram para acompanhar o que a Associação se tornaria. Marciana e Ernestina, contudo, foram as grandes responsáveis pela consolidação da entidade.

Tive contato com a Apoca em 2004, quando comecei a trabalhar como editor do jornal Correio do Norte. Marciana sabia da importância da divulgação e sabia usar a imprensa como ninguém. Ernestina era sua fiel escudeira. Onde aparecia o afobamento de Marciana, ansiosa por viver intensamente os poucos dias que sabia que tinha, vinha a tranquilidade, experiência e sabedoria de Ernestina. As duas formavam uma dupla perfeita, desde os tempos em que saíam às ruas de Canoinhas vendendo pastéis para fomentar a Associação.

Em 2007, pouco antes de morrer, Marciana foi afastada da direção da Apoca por conta de suspeitas nunca comprovadas. Ernestina lamentou, mas em momento algum se voltou contra a amiga. Prova de sua generosidade é que ao longo dos 14 anos seguintes nunca deixou de destacar a importância de Marciana para a história da ONG. Era uma gigante, como poucos seres humanos podem ser. Que a memória dessas duas mulheres siga sendo celebrada com uma Apoca cada vez mais fortalecida. Duas heroínas de verdade.








PROPOSTA

A proposta de reajuste salarial para os mais de 30 mil servidores da área de Segurança Pública em Santa Catarina prevê que ninguém receba menos do que R$ 6 mil por mês. Caso seja aceita a proposição do governo catarinense, o salário mais baixo da categoria ficaria neste patamar.









LUZ

O Brasil terá de passar por um “período educativo” de racionamento de energia elétrica para evitar uma “crise maior”, disse o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), nesta terça-feira, 22, em entrevista à Folha de S.Paulo. Segundo o deputado, o diagnóstico foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em uma reunião na semana passada. 

“O ministro Bento esteve comigo fazendo uma análise do cenário, garantindo que não vamos ter nenhum tipo de apagão, mas vamos ter que ter um período educativo aí de algum racionamento para não ter nenhum tipo de crise maior”, afirmou Lira.









AQUI NÃO

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) negou ter produzido um relatório sobre a fortuna de Luciano Hang, um dos empresários mais próximos ao governo Bolsonaro. Em nota publicada no site oficial do governo, a Abin afirma não ter “produzido, recebido ou difundido” investigações sobre o catarinense.












NOVO PISO

Para driblar o impedimento de conceder reajuste salarial durante a pandemia, o governador Carlos Moisés estuda criar um novo piso para os professores da rede estadual. O valor para quem cumpre 40 horas semanais seria de R$ 5 mil.











PELO TELEFONE

Usuários do serviço de distribuição de medicamentos oferecido pelos postos de saúde em Santa Catarina deverão ser informados por mensagem de celular se o remédio solicitado já está disponível. É o que prevê um projeto de lei aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 22.












XÔ, PRECONCEITO

Foi aprovado na reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 22, o projeto de lei que proíbe o uso de recursos públicos na contratação de artistas que transmitam mensagens de preconceito em suas obras.

A comissão aprovou também o projeto de lei que obriga a divulgação do aplicativo Proteja Brasil nos cartazes que contenham mensagens relativas à exploração sexual e ao tráfico de crianças e adolescentes em Santa Catarina, conforme a Lei estadual 14.365, sancionada em 2008.












PARQUES

Na sessão ordinária desta terça-feira, 22, a Assembleia Legislativa aprovou projeto de lei que autoriza o funcionamento de parques de diversões em Santa Catarina durante o período da pandemia de Covid-19. O texto, de autoria do deputado Nilso Berlanda (PL), condiciona a abertura desses estabelecimentos ao cumprimento de regras sanitárias e de segurança a serem elaboradas pelo governo do Estado.

Também foi aprovada em Plenário proposta que permite a celebração de convênio entre a Secretaria de Estado da Segurança Pública e os notários catarinenses para compartilhamento de banco de dados de impressões digitais e de fichas de identificação civil.

O Parlamento também aprovou projeto do Poder Executivo que altera a lei estadual que trata do serviço voluntário de apoio ao Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. A proposta altera a legislação para ampliar as possibilidades de atuação dos chamados bombeiros comunitários, prevendo também a participação em programas e projetos sociais da corporação.

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