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Morre Élcio Hirano, pesquisador da Embrapa que atuou por mais de 30 anos em Canoinhas

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Hirano participou de forma marcante no que é hoje a bataticultura brasileira

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Faleceu nesta segunda-feira, 3, vítima de um infarto, aos 71 anos, Élcio Hirano, pesquisador da Embrapa, mestre e doutor em Agronomia, que por mais de 30 anos foi chefe da Estação Experimental de Canoinhas.

Élcio Hirano participou de forma marcante no que é hoje a bataticultura brasileira. A unidade de Canoinhas foi pioneira de adaptação da produção de batata-semente no Brasil. Hirano focou no desenvolvimento, alicerçou o sistema/legislação da produção de batata-semente básica (certificada) nacional.

Em entrevista na manhã desta terça-feira, 4, ao jornalista Joselito Beluk, do programa Repórter 98, da Rádio 98 FM, Nelson Fildeberg, lamentou a morte do colega. “Ele foi uma grande pessoa, um grande amigo da Embrapa que teve uma contribuição muito grande para o desenvolvimento da bataticultura do país”, contou Nelson.

Nelson relembrou que Élcio trabalhou por décadas na adaptação da produção da batata-semente no Brasil. Para ele, a unidade da Embrapa teve uma grande importância e ainda tem na produção de batata-semente. “Antes da gente produzir batata-semente no Brasil, toda batata era importada, principalmente da Europa. A partir dos trabalhos da Embrapa, encabeçados pelo Elcio Hirano, foi possível desenvolver as técnicas e adaptações necessárias para se produzir a batata-semente no Brasil”, destacou.

Fildeberg relata que a região de Canoinhas, em certo tempo, teve quase mais de 95% da batata-semente nacional. “Hoje ainda é importante, se produz muita batata-semente no País, Minas Gerais, Bahia e Goiás, mas ainda tem uma grande importância a produção de batata-semente na nossa região e muito por conta do trabalho que ele (Élcio) encabeçou no início da Embrapa de Canoinhas”, disse.

Outra importante colaboração de Hirano foi na implantação de um laboratório de análises dessa batata-semente, onde são feitas as análises para garantir que essa batata-semente esteja saindo com qualidade. O laboratório de Canoinhas prestava serviços para todo o País. “Toda a produção de batata-semente enviava amostras para a gente fazer as análises aqui em Canoinhas e o Élcio era o chefe desse laboratório”, recorda o colega.

Élcio mostra o laboratório de Cultura de Tecidos a representantes da cadeia produtiva da batata no ano de 2018/Nágila Rodrigues/Arquivo/Embrapa

VELÓRIO

O corpo de Élcio será velado nesta quarta-feira, 5, na Capela Velatória Santa Cruz a partir das 7h. Às 11h, seu corpo será transladado para o crematório de Curitiba (PR). Élcio deixa a esposa, dra Ângela Frank Pereira, quatro filhos, uma neta e demais familiares e amigos.

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