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Canoinhas: Merendeiras têm levado comida de casa para servir alunos da rede estadual

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Faltam itens básicos como alho e cebola

COMIDA

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A despeito de o governador Carlos Moisés (Republicanos) andar de peito estufado distribuindo milhões para obras na última semana possível para tanto de olho na reeleição, as cozinhas das escolas estaduais vivem na penúria. É o que denunciam à coluna merendeiras de várias escolas estaduais de Canoinhas e Três Barras.

“Nós recebemos um cardápio a ser cumprido, mas não temos os ingredientes desse cardápio, temos sempre que trocar. Aí os alunos estão reclamando, pois eles recebem o cardápio do dia no grupo (de whats) da escola, mas não é o que comem”, explica uma das merendeiras sob a condição de anonimato, temendo, claro, represália.

“Quando nós perguntamos para nossa nutricionista o que fazer, ela diz pra fazermos o que tem na escola, que essa é a ordem da empresa, só para não deixar os alunos sem lanche. A falta não é só de alimentos, mas de produtos de limpeza também, não mandam nem papel toalha, já que não podemos usar pano de prato”, conta outra merendeira.

“Teve semana que servimos biscoito salgado três vezes na semana”, relata outra merendeira, que emenda que chega a emprestar alho e cebola para colegas de outra escola porque simplesmente faltam os ingredientes a todo o momento.

A situação chegou a tal ponto que tem merendeira levando ingredientes de casa para conseguir cozinhar. Uma delas conta que teve de levar açúcar e óleo de soja de casa.

A coluna procurou a coordenadora regional de Educação Suelen Wogeinaki na semana passada. Ela disse que a merenda escolar é terceirizada pelo Estado. “Temos alguns problemas pontuais por conta das extensões, também algumas escolas estão nos informando sobre algumas alterações no cardápio, mas eu precisava saber se tem algum problema pontual. Tendo em vista que a merenda é terceirizada, temos que solicitar a notificação da empresa, caso haja algo fora do contratado. A merenda escolar é bem complexa”, concluiu.

O repórter Luiz Felipe Marshalk entrou em contato com Suelen nesta segunda, 5, para gravar uma entrevista a respeito, mas ela alegou que isso não seria possível por conta da legislação eleitoral.



LEI ELEITORAL

Começou um período de alívio para políticos e subordinados. Ocorre que em anos eleitorais os governos de turno são impedidos, sob pena de serem tornados inelegíveis, de fazer promoção de seu mandato por meio de canais oficiais. Neste ano esse período começou no sábado, 2, três meses antes do pleito. Essa legislação é justa, mas vem eivada de distorções por parte de quem diz cumpri-la. Na dúvida, jornalistas cruzam os braços e não se manifestam nem sobre os serviços básicos que o Estado deveria prestar. “É a lei”, alegam.


SINDICÂNCIA

No dia 5 de abril, os vereadores de oposição pediram abertura de sindicância para apurar a conduta do funcionário efetivo Diogo Seidel, preso na sétima fase da Operação Et Pater Filium. Portanto, a iniciativa não partiu do prefeito em exercício Willian Godoy (PSD). Foi ele, no entanto, quem exonerou Seidel do cargo de secretário de Administração.

Na sessão desta segunda, a vereadora Zenilda Lemos (MDB) cobrou o resultado da sindicância, que tem até 24 de julho para emitir parecer.



CAUSA ANIMAL

Vereadora Tatiane Carvalho (MDB) desabafou na sessão de ontem da Câmara. Ela contou que foi chamada para uma reunião na prefeitura na manhã desta segunda, 5. “Só ouvimos que não funciona, não vai funcionar, não vai dar certo”, se referindo ao anteprojeto que enviou ao Executivo criando um programa municipal de microchipagem a fim de identificar os tutores dos cães abandonados. Ela disse que ouviu do veterinário do Centro de Controle de Zoonoses que se chipar 25 mil animais e cinco mil ficarem de fora, de nada adianta. Tatiane discorda e segue defendendo a ideia do cadastro.

Ela ainda criticou uma série de palestras que o Centro vem promovendo em escolas estaduais. “Me parece algo eleitoral. Será que é mais interessante falar com adolescentes do ensino médio do que começar pela base, educando os alunos do ensino fundamental?”, questionou. Ela ainda reclamou da ausência do prefeito em exercício, Willian Godoy (PSD) na reunião.



EMPRESA+

A Câmara de Vereadores de Canoinhas aprovou nesta segunda-feira, 5, projeto de lei que cria o programa Empresa+. O projeto original é de autoria do ex-prefeito Beto Passos (PSD), mas sofreu várias modificações depois de inúmeras idas e vindas entre Câmara e Executivo. A lei cria a Comissão de Política de Incentivos ao Desenvolvimento Socioeconômico (Copidese), cujos membros serão nomeados por ato do prefeito. Essa comissão irá emitir pareceres favoráveis ou não, sempre que acionada pelo Poder Executivo a respeito da implantação, da ampliação das atividades empresariais e da isenção de impostos.

Além de incentivos fiscais, a empresa que conseguir passar pelas peneiras da comissão, poderá pleitear prestação de serviços de terraplanagem, transporte de terra, serviço de máquinas e equipamentos, necessários para a implantação ou a ampliação pretendida, fornecimento de pedras, britas, saibro e materiais congêneres, além de pavimentação do acesso à empresa.




CADÊ O BUSTO?

Local de onde foi retirado o busto/Divulgação

Vereador Marcos Homer (Podemos) quer saber onde foi parar o busto do dr Haroldo Ferreira, patrono do paço municipal. O monumento em bronze, que estava em frente à prefeitura foi retirado para as obras de reforma do paço. “Agora que as obras foram encerradas, que eles recoloquem o busto”, interpelou. Homer aproveitou para fazer uma crítica contra a falta de valorização de figuras históricas do Município. “Já perdemos muito sobre a nossa história. Cada dia nos tornamos uma cidade mais genérica, porque temos as mesmas quadras cobertas e as mesmas academias ao ar livre (de outras cidades) e cada vez menos promovemos nossa história”, vaticinou.




CORETO

Destruição do coreto da prefeitura de Canoinhas é símbolo do atual momento político da cidade

Homer chamou de “obra desbeiçada”, o que aconteceu com o chafariz da prefeitura, em ruínas porque (pasmem), o operador de escavadeira errou a mira e destruiu parte do coreto. “Ou se destrói de vez ou se reconstrói”, cobrou o vereador.



PRÉ-CAMPANHA

Divulgação

O prefeito de Papanduva, Luiz Henrique Saliba (PP), faz parte da coordenação da campanha do governador Carlos Moisés (Republicanos). Na foto ele participa do lançamento da pré-candidatura à reeleição de Moisés ocorrida no sábado passado em Florianópolis.



 “A resistência dentro do MDB à candidatura própria é pela velha guarda do partido. Nós temos alguns coronéis lá dentro que querem continuar mandando”

De Antídio Lunelli, disparando mais um petardo sobre o próprio partido

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