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Mais três réus da Et Pater filium fizeram acordo de colaboração premiada

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Nenhum deles pode ser condenado a mais de nove anos de prisão

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Depois de Adelmo Alberti e Claudinei Ribeiro, pelo menos mais três réus presos na sétima fase da operação Et Pater Filium fizeram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público. Os três já estão soltos. Claudinei já estava preso na quarta fase da operação, mas já foi solto e Alberti é o único colaborador que segue preso.

Pai e filho, Wilson e Rodrigo Dams, do Coletivo Santa Cruz, assinaram acordo de colaboração logo na primeira semana depois das prisões ocorridas em 29 de março.

O acordo de colaboração premiada entre o Ministério Público e o empresário Wilson Dams, impôs a ele, na condição de um dos representantes legais da empresa Transporte e Fretamentos Santa Cruz, a obrigação de devolver R$ 4,5 milhões aos cofres do Município por meio de prestação de serviço. Seria o representativo de 38% de excesso de cobrança dos serviços, deduzidos os impostos de 17%. Até agora, contudo, nada foi acertado e o Município enfrenta problemas para licitar empresa que faça o transporte, chegando até a adiar a retomada das aulas no segundo semestre em escolas que dependem de transporte. A princípio se tem somente um acordo de R$ 500 mil convertido em transporte de duas linhas pelo prazo de 24 meses contados da homologação do acordo, ficando o saldo para ser tratado em composição com o Município de Canoinhas, podendo ocorrer pela via da prestação de outros serviços gratuitos de transporte.

Seja qual for a suposta condenação de Wilson, ele não poderá cumprir mais que sete anos de prisão. Já no caso do acordo assinado por Rodrigo, a despeito da possível pena imposta, ele não pode ultrapassar nove anos de cadeia.


EX-SECRETÁRIO

Diogo com o ex-prefeito Beto Passos/Arquivo

Já no caso de Diogo Seidel, ex-secretário de Administração de Canoinhas, a pena imposta depois da colaboração premiada selada em 28 de abril é de dois anos de serviços comunitários com 10 horas semanais.

Para além disso, o acordo de colaboração estabeleceu pena de reclusão máxima não superior a oito anos. Ele foi solto em 30 de junho e busca, inclusive, ser reintegrado ao quadro de funcionários efetivos da prefeitura de Canoinhas. Uma sindicância interna foi instaurada para analisar sua conduta e pode concluir pela sua exoneração.

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