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domingo, 23

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Justiça 2 mantém o nível alto da série

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Nova leva de episódios carrega no drama e em personagens de mau-caráter

HAJA NERVOS

Sabe as tantas injustiças que a gente vê diariamente no Brasil? Pois é, a excelente autora Manuela Dias consegue sintetizar tudo isso em uma história de 28 capítulos, ou melhor, em quatro histórias.

Com o desafio de repetir a façanha da primeira temporada de Justiça, a escritora conseguiu mais uma vez. Os quatro primeiros episódios de Justiça 2, que estreou recentemente com doses semanais de quatro episódios no Globoplay, são devastadores. Apresentam quatro diferentes histórias que, você sabe, em algum momento adiante irão se entrelaçar. O motoboy que luta para ganhar a vida honestamente, o retorno de quem quer acertar as contas com o passado marcado por abuso sexual, a mãe pobre que só quer levar uma vida digna com a filha e a cantora com desvio de caráter que, no fundo, só quer ser famosa.

A vida dessas quatro pessoas, presas na mesma noite e soltas no mesmo dia sete anos depois, têm pelo menos dois vilões intragáveis, interpretados magistralmente por Marco Ricca – um políitico sádico e corrupto – e Murilo Benício – um abusador arrimo de família. Eles sintetizam tudo que não presta neste País: a busca pela vantagem em detrimento dos outros, a sedução pelo poder, a prepotência e arrogância. Não à-toa, o cenário escolhido por Manuela é o eixo Brasília-Ceilândia (DF). O centro do poder no País, a “ilha da fantasia” onde tudo pode desde que você seja um deputado, senador ou tenha um bom acesso a eles.

As maldades e os perrengues pelos quais os quatro protagonistas são submetidos são cruéis, beiram o sadismo, deixando a gente revoltado. Já o desfecho dos malvados da história deixa a desejar. Mas na vida real não é nem um pouco diferente. Mutos canalhas envelhecem, branqueiam os cabelos e morrem serenamente podres de ricos e achando que babacas são os que não fizeram o que eles fizeram para chegar onde chegaram.

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