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JMais lança documentário que conta a história centenária do Coral Santa Cecília

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Filme reúne imagens raras e entrevistados que vivenciaram o coral

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Os 111 anos do Coral Santa Cecília, o mais longínquo da história de Canoinhas, serão comemorados a altura do que essa trajetória merece. Desde o ano passado, quando então completou 110 anos, uma série de acontecimentos vem marcado essa história. O pesquisador Matheus Prust lançou o livro Como vai o coro? Sempre Azul? Coral Santa Cecília, da Paróquia Santa Cruz de Canoinhas: uma instituição centenária, com dados históricos e culturais acerca do coral.

Agora, também com envolvimento direto de Prust, o JMais lança neste fim de semana documentário curta Coral Santa Cecília de Canoinhas, um canto a ser contado. A estreia acontece às 17h30 deste sábado, 21, no Museu Municipal, que fica ao lado da Fundação Cultural de Canoinhas, na esquina do Itaú. O convite é aberto a todo o público que aprecie uma boa história. A entrada é gratuita.

Graduado em Música pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar), mestre e doutor, cursando pós-doutorado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Prust entende de música e sua relação com a sociedade e com a história. “Precisamos conhecer e divulgar a nossa história”, afirma o pesquisador sobre a motivação para escrever o livro e fomentar o documentário, que foi financiado pela Lei de Incentivo à Cultura Paulo Gustavo, do Governo Federal.

Prust conta que o trabalho de pesquisa em Canoinhas teve início em 2010, quando passou a mapear diferentes maneiras de prática musical, como a institucional, religiosa, de ensino, popular e de difusão cultural. “Essa pesquisa tem revelado um rico cenário musical na região do Planalto Norte Catarinense, em consonância com maiores centros”, observa.

A motivação para estudar a história do Coral Santa Cecília veio da importância que a tradição coral tem em Canoinhas. O pesquisador conta que iniciou a pesquisa por estímulo “do saudoso maestro Aloysio Soares de Carvalho, que foi o primeiro a sistematizar uma história do coral, um em artigo jornalístico nos anos 1970”.

Todo o material reunido para escrever o livro ganha agora nova perspectiva através dos depoimentos colhidos pela equipe do JMais com veteranos e novatos que construíram e constroem a história do coral. “É um momento muito especial para nós do JMais, em que mais uma vez temos a oportunidade de produzir algo que eternize a história local, tão rica em diversidade e cultura”, comemora o editor do portal, Edinei Wassoaski.

Antes da exibição do filme, Prust fará uma apresentação solo de violino também financiado pela Lei Paulo Gustavo. O recital é denominado O Músico Só.

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