quinta-feira, 25

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abril

de

2024

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Insistir em aulas presenciais é dar murro em ponta de faca

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Casos de covid que explodiram desde a semana passada são motivos mais que suficientes para recuar

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HORA DE RECUAR

O Plano de Contingência (Plancon) da Secretaria de Estado da Saúde prevê o desencadeamento de um protocolo quando da detecção de casos de covid-19. Suspende-se as aulas pelo prazo de 48 horas e desinfecta-se todo o recinto. Não diz, no entanto, até quando isso é tolerável. Sete pessoas morrendo por falta de leitos de UTI, como aconteceu em Xanxerê, seria um bom motivo?

 

 

 

 

Em menos de uma semana de aulas presenciais, quatro escolas fecharam as portas em Papanduva e uma em Três Barras. Ontem foi a vez de uma escola de Canoinhas. A questão se teremos de fechar novamente todas as escolas não é se teremos de fechar, mas quando. Não faz sentido, portanto, dar murros em ponta de faca como as autoridades estão fazendo, ajudando, ainda mais, a pressionar o sistema público de saúde, ao fim e ao cabo, o que realmente preocupa e sempre deveria ter preocupado.

 

 

 

 

A decisão de se retornar as aulas presenciais foi tomada na Assembleia, sob pressão dos donos de escolas privadas, que viram suas receitas caírem tragicamente depois de um ano de aulas virtuais. Não há acusação nem vergonha nisso. São trabalhadores, gente honesta, defendendo seu ganha-pão. Até aí tudo bem.

 

 

 

 

Está mais do que provado, entretanto, que não é o momento de voltar. Estamos no pico mais alto, até aqui, em termos de casos de covid, internamentos e mortes. Não faz sentido forçar uma situação sabendo que vai terminar em tragédia. É hora de recuar.

 

 

 

 

Para sanar os efeitos econômicos que essa decisão trará, é preciso um esforço conjunto de autoridades e empresários. Pedir diálogo na guerra de versões que virou essa pandemia, infelizmente, parece algo difícil. Mesmo quando o que está em jogo é a vida das nossas crianças.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

APELO

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), órgão que reúne todos os gestores estaduais da Saúde no Brasil, divulgou nesta segunda-feira, dia 1º, uma carta aberta em que cobra por medidas duras e imediatas para conter o avanço da pandemia do coronavírus no Brasil e “evitar o iminente colapso nacional das redes pública e privada de saúde”.

 

 

 

A carta sugere que as regiões do Brasil com ocupação de UTIs acima de 85% – caso de Santa Catarina, que está acima de 90% – adotem restrições de nível máximo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

134

servidores da prefeitura de Canoinhas receberão adicional de 30% nos salários a partir deste mês

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOMA QUE O FILHO É TEU

A secretária de Saúde de Canoinhas, Kátia Oleskovicz, saiu repentinamente da reunião virtual com professores da Escola Gertrudes Müller depois que começou a ser pressionada por causa dos seis casos suspeitos de covid-19 identificados entre professores. Disse ter ocorrido queda da conexão de internet. A despeito de qualquer coisa, a ordem é clara: as aulas voltam normalmente nesta terça, 2.

 

 

 

 

 

 

 

 

TOMA QUE O FILHO É TEU 2

Ontem o secretário de Educação, Osmar Oleskovicz, disse que “nós estamos cumprindo leis superiores”, sobre retomada das aulas. Porém, como a coluna já deixou claro, o prefeito Beto Passos e a secretária Kátia Oleskovicz têm sim autonomia para tornar as regras mais rígidas no combate à covid-19

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NÃO É BEM ASSIM

Prefeito Beto Passos/Divulgação

Quem participou da reunião de ontem da Amplanorte não saiu com a mesma empolgação do prefeito Beto Passos (PSD). Ao contrário do que foi divulgado pela assessoria do prefeito, não houve acerto para compra de vacinas. Houve, sim, uma discussão bastante cética que concluiu ser pouco provável que os Municípios consigam comprar pequenos lotes de vacinas diante do Ministério da Saúde, que está em busca de milhões de doses, algo bem mais rentável para qualquer fabricante de vacinas.

 

 

 

Passos disse ainda que não vai descansar enquanto todos não forem vacinados, mas cabe uma ressalva: a vacina não pode ser aplicada na população com menos de 18 anos e grávidas.

 

 

 

 

Uma visão mais realista da reunião define a palavra “quando” como predominante: “Quando a vacina for aprovada…”, “Quando estiver disponível para os Municípios…” e por aí vai.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MÁGOA

“O grupo dos seis foi detonado por ter defendido a melhoria na iluminação do Estádio, mas o local é primordial para tantas pessoas que caminham e praticam exercícios lá. Isso desune os vereadores”, disse Oleskovicz sobre postagens nas redes sociais.

 

 

 

O “grupo dos seis” governistas tem certeza de que  o “quarteto” de oposição recrutou gente para detoná-los nas redes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DISPUTA

Mauricio Zimmermann (PL)

Vereador Mauricio Zimmermann (PL) está em disputa acirrada com Wilmar Sudoski (PSD) para ver quem usa mais a palavra “parabéns” ao longo das sessões da Câmara de Canoinhas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VÁ ENTENDER

Em períodos mais amenos da pandemia, os vereadores de Canoinhas fizeram sessões virtuais para evitar o contágio. Com o pior momento da crise, no entanto, não só seguem fazendo sessões presenciais como falam sem máscara.

 

 

 

 

 

 

 

 

PUXÃO DE ORELHA

Vereadora Juliana Maciel/Moisés Gonçalves/Divulgação

Vereadora Juliana Maciel (PSDB) chamou a atenção dos vereadores governistas por não participarem da audiência pública de prestação de contas do Município ocorrida na sexta passada. Na audiência, a vereadora questionou o secretário de Administração Diogo Seidel sobre os repasses ao Hospital Santa Cruz, que não apareciam na prestação de contas. Segundo ela, Diogo ficou de repassar essas informações nesta segunda. Como isso não ocorreu ela pediu as informações via requerimento.

 

 

 

 

 

 

200 mil

Comprimidos de hidroxicloroquina doados pelos EUA estão encalhados em Santa Catarina

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ME INCLUA FORA DESSA

Governador Carlos Moisés/Ricardo Wolffenbuttel/Secom

Em novo momento, o governador Carlos Moisés (PSL) se recusou a assinar documento com outros 18 governadores apontando mentiras em postagem do presidente Jair Bolsonaro sobre os repasses federais aos Estados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ESPERTEZA

Vereador Marcos Homer (Podemos) inventou nova flexão para o verbo extorquir na sessão desta segunda: Extorca. Ele falava sobre donos de postos de combustíveis que um dia antes do aumento dos combustíveis já haviam aumentado o preço do litro aqui em Canoinhas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Somos porta-voz de quem está no corredor da morte”

do Ministério Público sobre pedido de lockdown em SC

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