O projeto visa impactar mais de 30 municípios vizinhos
PROSPERA
Com participação expressiva de lideranças locais e regionais, foi lançado na semana passada, em eventos realizados em Curitibanos e Mafra, o projeto Prospera SC. A iniciativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/SC) e do Sebrae SC pretende criar estratégias colaborativas para reconfigurar o cenário socioeconômico de mais de 30 cidades lindeiras e próximas à BR-116.
O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Sílvio Dreveck, presente no lançamento, disse que Santa Catarina é um estado em franco desenvolvimento, mas algumas regiões precisam de maior apoio, como os Planaltos Norte e Serrano. “Incentivos fiscais darão apoio e recursos para as empresas. Em parceira com as instituições, é essencial investir no conhecimento, na tecnologia e na inovação”, afirmou.
A BR-116, que corta Santa Catarina de norte a sul, é uma das artérias econômicas mais importantes do Estado, conectando-o a grandes centros como São Paulo e Porto Alegre. No entanto, muitas das cidades ao longo dessa rodovia enfrentam desafios significativos em termos de desenvolvimento, registrando alguns dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado.
O gerente regional de Sebrae, Jaime Arsino Dias Junior, destacou que a parceria com a FCDL reforça e dá musculatura ao projeto de desenvolvimento da região. “O estímulo à economia local resulta em uma geração de empregos mais saudável, nos próprios municípios, criando um ciclo virtuoso e tornando as comunidades mais fortes”, defendeu Jaime Arsino Dias Junior.
Para o presidente da FCDL/SC, Onildo Dalbosco Junior, as parcerias são importantes para o processo de plantio e colheita, visando colher bons resultados mais à frente, com a valorização das empresas e das pessoas que moram em cidades próximas à BR 116. “A cooperação entre as pessoas será um passo importante para que consigamos desenvolver a região”, ressaltou.
O projeto visa impactar mais de 30 municípios na região, buscando transformar desafios em oportunidades e inovação. Com um foco no futuro e na colaboração ativa de todos os setores, o Prospera SC promete ser um marco de transformação para a região da BR-116, inspirando outros Estados a adotarem iniciativas semelhantes de desenvolvimento sustentável e cooperativo.
AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ
A vereadora eleita Katia Oliskowski (Republicanos) não pretendia deixar o PSD. Seu tumultuado desligamento da Secretaria de Saúde, em 2022, no governo interino de Willian Godoy (PSD), contudo, a levou a essa decisão. Enrolada com a denúncia envolvendo uma furada de fila no Sisreg, Katia procurou Godoy para dizer que se fosse da vontade dele desligá-la do cargo, ela pediria exoneração de imediato sem ressentimentos. Godoy foi taxativo ao dizer que ela ficaria no cargo. Pouco depois disse a este colunista que ela seria exonerada. Katia ficou confusa ao saber da notícia pela coluna. Ao chegar no dia seguinte para trabalhar, contudo, foi chamada pelo RH e exonerada de fato.
Ao procurar Godoy, o então prefeito disse a ela que a exoneração foi uma imposição do PSD. Magoada com a sigla, Kátia se desfiliou do partido e, neste ano, ingressou no Republicanos.
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Se este episódio não tivesse acontecido, Kátia certamente seria candidata pelo PSD. Com seu bom desempenho, puxaria Godoy para a Câmara. Com o PSD tendo apenas sete candidatos, seis com votações sofríveis, Godoy não entrou mesmo obtendo mais de mil votos. Katia faria toda a diferença para ele.
TRÊS BARRAS
Para muitas empresas segue um mistério o modo como a prefeitura de Três Barras vai selecionar a empresa que vai substituir a de Airton Duarte Junior nos serviços prestados ao Município. Pelo menos oito empresas receberam convite, por email, para participar da concorrência. Duarte, inclusive, está na concorrência.
DESCONHEÇO

O governador Jorginho Mello (PL) disse que não conhecia o catarinense autor das explosões que ocorreram nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira, 13. Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, era filiado ao PL, partido comandado pelo governador, e foi candidato a vereador pelo partido em Rio do Sul em 2020.
ÁGUA
Um estudo feito pelo Instituto Internacional Arayara, publicado pelo jornal O Globo, mostra que o país poderia arrecadar até R$ 12 bilhões por ano pelo uso da água por empreendimentos industriais, agrícolas e de infraestrutura, mas, na prática, fica com uma pequena fração disso.
Levantamento do Globo identificou que as outorgas concedidas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) permitem a captação de até 22,4 trilhões de litros por ano em bacias interestaduais, de competência da União, o equivalente a quase 9 milhões de piscinas olímpicas. Entre essas empresas está a Smurfit Westrock, de Três Barras, que capta água do rio Negro.
ÁGUA 2
As dez empresas que mais consomem água no Brasil têm autorização para captar 1,62 trilhão de litros ao ano. Os pagamentos variam, mas têm em comum o baixo custo. Em uma de suas outorgas, no rio Doce, a fabricante de papel e celulose Suzano, por exemplo, captou 97 bilhões de litros entre janeiro e outubro deste ano ao custo de R$ 0,06 por metro cúbico.
A título de comparação, na média, um metro cúbico (ou 1.000 litros) de água custa menos de um centavo (R$ 0,0062) para grandes negócios. O cálculo exclui captações para consumo humano e abastecimento público. Para comparação, um consumidor doméstico em Santa Catarina paga R$ 3,44 por até dez metros cúbicos de água.
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prefeitos foram eleitos no Brasil neste ano em coligações que comportam PL e PT
PÚBLICO
Quase metade dos municípios brasileiros tem a administração pública como principal atividade econômica, à frente de setores como indústria, agricultura e de serviços. São cidades mais pobres, que dependem de transferências de renda por parte dos governos federal e estadual e, em sua maioria, oferecem apenas serviços básicos aos cidadãos, de acordo com especialistas. Um dos casos é o de Bela Vista do Toldo.
Ao todo, 43% dos municípios brasileiros se encaixam nessas condições, o equivalente a 2.409, em números absolutos. Desses, 2.286 têm menos de 50 mil habitantes, e a maior parte se encontra em estados do Norte e do Nordeste. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).