Sexta-feira, 2 de abril de 2020
O Globo
Manchete: Governo entrega menos da metade de doses prometidas
Em mês com recorde de mortes, só 44% das vacinas foram distribuídas
O recorde de 66.868 mortes no Brasil em março pela Covid-19 foi acompanhado por um número negativo no cronograma de vacinação apresentado em 17 de fevereiro pelo então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Na ocasião, o governo afirmou que seriam 46 milhões de doses de alguma das vacinas disponíveis para o Brasil no mês seguinte, mas dados do portal Localiza SUS mostram que só 20,3 milhões foram distribuídas. O Ministério alega que o cronograma é uma previsão, sujeita a alterações. PÁGINA 11
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Folha de S. Paulo
Manchete: Na pandemia, governo faz cortes no Farmácia Popular
Programa distribui remédios para doenças que agravam riscos do coronavírus
Criado para distribuir medicamentos gratuitos ou com descontos, o Farmácia Popular sofreu reduções na gestão de Jair Bolsonaro, mesmo durante a pandemia.
A rede de farmácias atende a pessoas com doenças crônicas, como asma e hipertensão, que aumentam risco em caso de Covid-19.
Em 2020, o programa teve 20,1 milhões de beneficiários, 1,2 milhão a menos que no ano anterior e a menor cifra desde 2014. A quantidade de farmácias também cai, indo para 30.988 unidades, menor patamar desde 2013.
Os dados são do Ministério da Saúde, obtidos via Lei de Acesso à Informação.
Desde dezembro de 2014, estão impedidos os cadastros de novos estabelecimentos. À época, o governo Dilma Rousseff (PT) suspendeu o credenciamento por já ter atingido a mete da rede de cobertura daquele ano.
O processo nunca foi reaberto, e a Saúde informou que não há prazo para isso.
Já no início do governo o Farmácia Popular figurava entre programas a serem encerrados. O objetivo, segundo integrantes do Ministério da Economia, é usar a verba em outras ações. SAÚDE B1
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Programa de redução salarial deve ficar R$ 4 bi mais caro
Governo prevê destinar R$ 9,8 bilhões para compensar queda nos ganhos de até 4 milhões de trabalhadores
O governo deve gastar R$ 9,8 bilhões com o novo programa de redução de jornada e salário, valor entre R$ 3,3 bilhões e R$ 4 bilhões maior do que o previsto. Isso porque, com o agravamento da pandemia, mais prefeitos e governadores têm adotado medidas de distanciamento, o que prejudica setores como o de serviços, que registra escalada de demissões. Os recursos pagarão o benefício emergencial (BEm), que compensa parte da perda salarial, e a medida deve alcançar entre 3,8 milhões e 4 milhões de trabalhadores. A recriação do programa deve ser feita nos mesmos moldes do ano passado, com acordos de redução proporcional de jornada e salário em 25%, 50% ou 70% por até quatro meses ou suspensão do contrato. As negociações, no entanto, estão travadas porque o Ministério da Economia entende que a Lei de Diretrizes Orçamentárias exige compensação para esse gasto.
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