quinta-feira, 28

de

março

de

2024

ACESSE NO 

Fake news e confusão alimentam teorias sobre novas prisões da Et Pater Filium

Últimas Notícias

- Ads -

Até mesmo ação em ferros-velhos foi confundida com ação da operação

- Ads -

Uma operação em ferros-velhos da cidade que fez parte de uma ação estadual de fiscalização, além da prisão de um homem  acusado de denunciação caluniosa, aliado a um texto apócrifo que circulou na internet levaram muita gente a acreditar que mais pessoas foram presas na operação Et Pater Filium nesta quinta-feira, 28.

Contudo, a operação nos ferros-velhos, esclarece o delegado regional Eduardo Borges, nada tem a ver com a Et Pater Filium. Ele explica que a ação, que ocorreu em dois estabelecimentos da cidade, faz parte de uma operação estadual que visa fiscalizar se os locais estão operando dentro da legalidade. No caso de Canoinhas, nenhuma irregularidade foi detectada. Além da Polícia Civil de Santa Catarina, participaram da ação batizada de “Desmonte”, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a Polícia Científica e a Receita Estadual. A ação conjunta foi coordenada pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC) da Polícia Civil, por meio das Delegacias de Furto e Roubo de Veículos e Fazendária. Foram fiscalizados estabelecimentos em pelo menos 18 municípios do Estado, incluindo Canoinhas.

Até por volta das 15h30min, números preliminares da operação apontavam que houve quatro conduções para delegacias de polícia. Destas pessoas, duas delas foram autuadas em flagrante, uma em Balneário Camboriú e uma em São José. As outras duas pessoas, que haviam sido conduzidas em Joinville, vão responder a inquérito policial. Outro dado indica que 62 estabelecimentos foram fiscalizados pelo Estado. Ao menos 20 desses estabelecimentos foram notificados por irregularidades, nenhum na região de Canoinhas.


DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA

Apesar de um texto apócrifo publicado na internet insinuar que mais “uma dúzia” de prisões estarem prestes a acontecer, não há nada disso que tenha vindo a público até o momento. O JMais questionou advogados que tiveram acesso à denúncia e eles contaram que no documento oficializado na semana passada pelo Ministério Público junto à Justiça não constam novos pedidos de prisão. Pode, sim, que esteja em curso a possível oitava fase da operação, o que ocorreria em absoluto sigilo para não atrapalhar as investigações. Não há qualquer indício dessa nova fase até o momento, contudo.

A prisão do empresário Mauricio Prust na noite desta quarta-feira, 27, contudo, foi confundida por muita gente como ligada à operação, o que não é verdade. O delegado Eduardo Borges, que cumpriu o mandado de prisão preventiva, disse que Prust foi preso por vários atos de denunciação caluniosa que é quando você atrapalha uma investigação com informações falsas, mobilizando o aparato estatal a partir de uma mentira. “Não se trata simplesmente de opiniões. Com conteúdo falso, ele comunicou ao Estado formalmente sobre crimes que não existiram, como tortura, por exemplo, entre outras coisas”, explica Borges, destacando ainda que ele vinha reincidindo continuadamente no crime. “Não tem ligação nenhuma com outras operações e são crimes cometidos unicamente por ele”, frisa.



CARRO PRETO

Ainda nesta quarta houve relatos de pessoas que teriam sido levadas em um carro preto com placas de Florianópolis e dois giroflex. Nem a Polícia Militar, muito menos a Civil de Canoinhas têm registros a respeito. O tenente-coronel Silvano Sasinski, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar, acredita, pelo relato, que seja um caso de escolta policial para promotores de Justiça e familiares.

- Ads -
Olá, gostaria de seguir o JMais no WhatsApp?
JMais no WhatsApp?