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“Errei por não pesquisar a fonte”, diz vereador por mentir sobre Prefeitura de Blumenau

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Willian Godoy atacou a imprensa como tática de defesa

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CONTRA-ATAQUE

Vereador Willian Godoy (PSD) usou a tribuna da Câmara de Canoinhas nesta segunda-feira, 26, para dizer que “tivemos dias difíceis diante dos ataques que sofremos nos últimos dias, principalmente da mídia, que julgo parcial. Tive de engolir minhas dores e devo agradecer à mídia e a os vereadores que me expuseram a isso porque estou de pé”, afirmou.

 

 

 

Na sequência ele se desculpou com “meu eleitorado e com a população de Canoinhas. Sim, fui falho por não ter usado a palavra pra explicar o meu voto (no dia da segunda votação)” e disse que “somente quem perdeu uma mãe entende por que eu me calo (…) Mas quero dizer que acordei e não vou ficar mais calado. Ouvirei a todos, à lei e serei imparcial. Ninguém é eleito para fazer o mal para a população. A mídia expõe o lado do bem e o lado do mal, mas não é assim que ocorre, todos fomos eleitos para fazer o bem”.

 

 

 

Em seguida, disse que provaria que a mídia é parcial. Em tom de denúncia, apresentou um print da tela de prestação de contas de candidatos a vereador em Canoinhas exibindo o quadro de doadores da campanha da vereadora eleita Tatiane Carvalho (MDB). O link, que é público e está disponível aqui, mostra que o signatário desta coluna fez uma doação para a campanha da vereadora eleita. “Todos recebemos doação, porém, que credibilidade tem esse site que vem me atacar tendo em vista que ele foi parcial na campanha. O que estou expondo aqui é a parcialidade desse jornal”.

 

 

 

O vereador afirmou que o JMais mentiu ao dizer que o prefeito Beto Passos coagiu ele e os demais vereadores governistas a votarem contra os projetos de lei da oposição. “Que credibilidade o portal JMais tem para me acusar de mentiroso?”, questionou, se referindo à nota da prefeitura de Blumenau que deixa claro que o vereador mentiu ao dizer que o Município teria recebido vários processos por divulgar a lista de vacinados contra a covid. Ele classificou sua mentira como “erro”. “Eu errei ao não pesquisar a fonte. Quero me desculpar, mas não sou mentiroso”. E ameaçou: “Quem bate pode ter certeza que uma hora recebe também.” Na sequência insinuou desejar a morte da mãe do colunista: “A dor que o senhor não sentiu ainda espero que aconteça de o senhor sentir, porque pela lei da vida nós filhos vamos sentir”.

 

 

 

 

Ele se referiu também ao fato de ter mentido que um paciente obeso teria sido obrigado a assistir e relatar sessões da Câmara de Vereadores de Joinville como parte do tratamento. Na verdade a Câmara de Joinville cede uma sala para reuniões do grupo de apoio aos obesos em busca de tratamento. “Meu erro foi não ter pesquisado se aquilo era real”, afirmou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DOAÇÃO

Vereadora Tatiane Carvalho (MDB) esclareceu que a doação feita pelo signatário da coluna foi em serviço: o estúdio do JMais foi cedido para gravação de quatro vídeos que a vereadora divulgou em suas redes sociais. “Minhas contas foram aprovadas e não tem o que se falar de uma campanha limpa, ao contrário de muitos candidatos que pagaram em dinheiro vivo para se livrar da prestação de contas”, afirmou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INCONSTITUCIONAL NÃO É

Vereadora Juliana Maciel (PSDB) também respondeu a fala de Godoy, lembrando da responsabilidade dos vereadores. Ela falou sobre a suposta inconstitucionalidade do projeto de lei de divulgação da lista de vacinas. “Está errado. Quando o senhor se posiciona afirmando que duas advogadas propuseram projeto de lei inconstitucional o senhor nos ofende assim como se diz ofendido. Ainda mais que o senhor, na primeira votação, disse que votava com segurança no projeto”, disse.

 

 

 

 

 

Juliana defendeu o trabalho da imprensa, mas lembrou que depois de ter sido citada pejorativamente em um programa da Rádio Clube, procurou a emissora para ter direito de resposta e ouviu que o estúdio estaria de portas abertas mediante ordem judicial. “O prefeito usou a rádio para fazer um monólogo e falar de nós. Só que essa emissora tem contratos gordinhos com o Município. O senhor colocou em xeque a credibilidade de um jornalista por, lá na campanha passada, por ser favorável à causa animal, ter feito uma doação a vereadora Tati Carvalho. Mas o que devemos falar dessa emissora?”, questionou. “Dores todos nós sentimos, se a história de vocês têm obstáculos dolorosos saibam que todos nós temos nossas dores”, afirmou.

 

 

 

Vereadora Zenilda Lemos (MDB) corroborou a fala da colega: “A imprensa realmente tem de ser imparcial, mas estamos vendo que não está acontecendo essa imparcialidade” e criticou, também, a posição da Rádio Clube.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Se esperar só buquê de rosas, me desculpe, mas isso não vai acontecer”

do vereador Marcos Hommer (Podemos) sobre o trabalho da imprensa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ME DÊ MOTIVOS

Vereador Wilmar Sudoski (PSD) leu um texto ontem na sessão da Câmara justificando a decisão de não aprovar o projeto de lei que proibiria estouro de fogos com estampido em Canoinhas. Com uma semana de atraso – no dia da segunda votação apenas Osmar Oleskovicz ente os governistas fez uma breve fala – Sudoski deixou claro que a pressão popular pesou.

 

 

Sobre a lista da vacina voltou a usar a Lei de Proteção de Dados como motivo para votar contra a divulgação. Esse mesmo argumento já foi defendido pelo colega Willian Godoy nas redes sociais. Destacou, também, que a lista foi entregue pelo prefeito Beto Passos para análise dos vereadores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

IMUNIZADO

A propósito, Sudoski comemorou ontem a primeira dose da vacina contra a covid. Aos 64 anos, fez questão de destacar que não furou a fila.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NÃO ENTENDEU

Vereador Maurício Zimermann/Carlos Eduardo Vipievski/Divulgação

Vereador Mauricio Zimmermann (PL) aproveitou a fala inflamada de Godoy para se queixar de uma nota da coluna que destacou uma frase dele na sessão da Câmara de Vereadores de 12 de abril.

 

 

 

Durante a visita da deputada federal Norma Pereira, Mauricio disse que a coluna pegou um detalhe de seu discurso de dez minutos ao chamar a atenção para o fato de o vereador ter dito ser possível, talvez, eleger até três deputados estaduais pela região. Ao intitular a nota como 2+2 = 5, a coluna quis dizer que igualmente seria impossível, por razões históricas, eleger três deputados pela região. Isso nunca aconteceu e para eleger um candidato se faz necessária uma campanha que seja encampada por vários município da região. “Fazer contas graças a Deus eu sei, senão não teria chegado onde cheguei”, disse. Definitivamente, não entendeu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EIXOS

Por mais que neguem influência do prefeito Passos, os vereadores governistas repetem o mesmo argumento dele para defender seus votos nos casos da lista de vacinados e fogos: inconstitucionalidade, preservação da imagem dos beneficiados com a vacina e tentar jogar os servidores da Saúde contra os vereadores de oposição.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CORREÇÃO

Ao contrário do que foi publicado na coluna de ontem, o prefeito Beto Passos, e não a Serrana, que explora o serviço, já foi multado por irregularidades e direcionamento na licitação de coleta. Na decisão anterior o TCE determinou que não fosse renovado o contrato e sim que fosse realizado um estudo para determinar a forma com que o serviço seria prestado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PRESTÍGIO

A deputada federal Norma Pereira (PSDB) se encontrou com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) nesta segunda-feira, 26. Norma, que visitou também o Instituto Butantan, ficou impressionada com o prestígio da pesquisadora canoinhense Ana Mariza Chudzinski junto ao governador.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FAÇANHA

Apesar de ter somente um vereador governista, o prefeito de Major Vieira, Adilson Lisczkovski (Patriotas), conseguiu a façanha de ganhar uma Moção de Aplausos por estar cumprindo os compromissos de pagar os atrasos das dívidas do Fundo de Previdência municipal.

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