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Dr Death e a sinistra dúvida que paira na cabeça dos pacientes

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Minissérie do Starzplay conta a impressionante história de um péssimo médico

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Se tem uma pessoa em quem a gente confia é o médico. Pela mais pura ignorância, já que não entendemos quase nada dos métodos usados por eles, nos entregamos seja pela absoluta falta de conhecimento ou por carência, já que a fragilidade da doença nos deixa extremamente sentimentais. Basta um sorriso ou um “fique calmo que vou cuidar de você” ou “você vai sair dessa” para nos desmancharmos em lágrimas. “Não é um fofo, um anjo que caiu do céu, afinal?”.

 Christopher Duntsch (Joshua Jackson) sabia muito bem disso. Sua prepotência, disfarçada por seu charme, conquistava os pacientes. Com a ajudinha de títulos conquistados de modo bem obscuro, teve um empurrãozinho extra para se tornar um cirurgião de sucesso. Ninguém ousava questionar seus métodos, mesmo que estes fossem sangrar pacientes como se estivesse carneando um suíno ou hostilizar sua equipe.

Dessa forma Duntsch fez o que quis por anos a fio, entrando e saindo de hospitais como um déspota, passando como um trator por cima de quem ousasse questioná-lo, deixando para um trás um rastro de mortos, paraplégicos e sequelados para o resto da vida. Ninguém o parava.

Isso mudou somente quando dois colegas de trabalho, que também são cirurgiões, resolveram investigar o que estava acontecendo.

Na minissérie disponível no Starzplay, Dr Death, os algozes de Duntsch são interpretados pelos competentíssimos Christian Slatter e Alec Baldwin. Eles dão dinamismo a história a medida que vão desvendando os absurdos cometidos pelo colega. Jackson, por sua vez, vai muito bem no papel desse personagem sinistro, de um só amigo, cujo ego é maior que qualquer regra ética ou juramento médico.

O que mais impressiona em Dr Death é como um péssimo médico como Duntsch prospera em plenos Estados Unidos, referência mundial em medicina, cujo controle de charlatões deveria ser mais rigoroso. Para nós brasileiros, pior é imaginar o que corre pelos bastidores dos corredores hospitalares do nosso pobre país.

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