29 de agosto de 2021
Folha de S.Paulo
Emprego só volta em 2023 ao pré-pandemia, diz estudo
As revisões pessimistas para o avanço da economia em 2022 já preocupariam pela volta do país a um ritmo de crescimento medíocre, após a debacle causada pela pandemia. O cenário, no entanto, também sinaliza que o desemprego deve permanecer alto no ano que vem e só voltar ao patamar pré-Covid em 2023.
No trimestre encerrado em maio, o desemprego no país bateu em 14,6%, o que equivale a 14,8 milhões de pessoas, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Quando se olha para a população subutilizada, o número é ainda mais preocupante: 32,9 milhões.
O ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman lembra que o ritmo de recuperação dos postos de trabalho depende diretamente de quanto o país irá crescer este ano e nos próximos. Com as projeções mais recentes do boletim Focus, do Banco Central, o desemprego deve permanecer elevado até 2023, voltando ao nível de antes na segunda metade do ano, diz.
De acordo com o último Focus, há uma expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,27% este ano. Para 2022, hoje é estimada uma elevação de 2% —mas essa estimativa já foi de 2,5% no começo do ano e tem passado por constantes revisões para baixo.
A expectativa de crescimento para o ano que vem já caiu para baixo de 2% em análises recentes de diferentes instituições. O FMI (Fundo Monetário Internacional), por exemplo, já fala em 1,9%; o Itaú, em 1,5%; a MB Associados, em 1,4%. Para 2023, a previsão de alta do PIB é de 2,5%, ainda segundo o Focus.
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O Estado de S.Paulo
Universidades buscam pequenos doadores para bancar projetos
Na esteira de experiências bem-sucedidas no exterior, universidades brasileiras tentam impulsionar a criação de fundos de doações, chamados de endowments. Além de ex-alunos com a conta bancária recheada, as instituições miram pequenos doadores interessados em apoiar projetos de impacto social e impulsionar a pesquisa, informa Júlia Marques. USP, Unicamp e Unesp trabalham na criação de endowments. O foco é a captação de quantias modestas, como R$ 20. Transferência por Pix e plano de assinatura são recursos usados para atrair doações.
Esse tipo de contribuição dá legitimidade ao sistema. Os fundos não substituem o orçamento público das universidades, mas servem para ações complementares. Comuns nos EUA, os endowments são fundos de longo prazo, formados por doações. O dinheiro é investido no mercado e a universidade só usa os rendimentos, para ações como melhoria de laboratórios, apoio à pesquisa e bolsas.
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