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DOMINGO, 18/7: Rede bolsonarista distorceu estudos para difundir fake news sobre covid, semipresidencialismo e youtubers desafiam ditadura cubana em destaque

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18 de julho de 2021

Folha de S.Paulo

Youtubers cubanos desafiam a ditadura

“Nunca faça isso bêbada”; “Terminei com meu namorado, conto tudo”; “Minha mãe responde aos meus seguidores”. Até uma semana atrás, a youtuber cubana Dina Stars postava em seu canal vídeos com títulos como esse. Os temas, a estética e a linguagem em nada destoavam do conteúdo produzido por outros jovens que usam a rede social em qualquer lugar do mundo.

No domingo (11), Dina postou um vídeo direto dos protestos que explodiram contra o regime cubano em toda a ilha. Na terça (13), ela foi presa em sua casa, quando dava uma entrevista para uma TV espanhola. “A polícia está aqui fora, tenho que sair”, contou, nervosa. “Vão prendê-la ao vivo”, diz a apresentadora, incrédula. Dina volta e, olhando para a câmera, declara: “Torno o governo responsável por qualquer coisa que possa me acontecer.”

O vídeo viralizou, e iniciou-se uma campanha dentro e fora de Cuba para que ela fosse solta. Na quarta, Dina foi libertada. Antes até de tomar banho ou falar com a mãe, postou no Instagram um vídeo dizendo que estava bem. No Twitter, deu mais detalhes: “Cheguei em casa depois de passar 24 horas em um calabouço como se eu fosse criminosa. Sim, me trataram bem, mas de qualquer forma é uma noite que não desejo a ninguém”, escreveu.

Cria de uma geração de cubanos que se tornaram influenciadores digitais depois da popularização da internet na ilha —especialmente após a chegada da rede 3G para celulares em 2018— Dina é um exemplo entre vários que se uniram às manifestações. Ela não foi a única presa. Ariel Falcón, do Twitter @YoUsoMiNasobuco, Liam, do instagram @soy_liam, e Enrique Alonso, do canal Talento Urbano The Show, estão entre os que seguem detidos, segundo familiares e ativistas.




  • Dobram os casos de alta patente impunes na Justiça
  • Pazuello nega ter negociado doses com intermediários
  • Vida pós-vacina ainda requer cautela, dizem especialistas
  • Novos hábitos de consumos mudam foco das empresas
  • Ancestralidade e DNA embaralham cor da pele no país


O Estado de S.Paulo

Contra impeachment, Lira articula semipresidencialismo

Sob a justificativa de que o presidencialismo virou fonte de crises e para esvaziar a pressão pelo impeachment de Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), articula com aliados a mudança no sistema de governo do País para o semipresidencialismo. Por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a ideia é introduzir a figura do primeiro-ministro e aumentar o poder do Congresso, informam Vera Rosa e Lauriberto Pompeu. O presidente da Câmara, ministros do STF e os ex-presidentes José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer defendem o ano de 2026 como ponto de partida do novo regime. O semipresidencialismo prevê um modelo em que o presidente delega a chefia de governo ao primeiro-ministro. É ele quem nomeia e comanda a equipe, o “Conselho de Ministros”. Para o PT, a proposta é “golpe” e “parlamentarismo envergonhado”.




  • Executivos do País são menos otimistas com agenda ESG
  • Autoritarismo turco se agravou após denúncia de corrupção
  • ‘EUA usam o 5G para fazer bullying tecnológico’
  • Painéis solares conquistam o público
  • Brasil deve ter 70% de vacinados em dezembro



O Globo

Rede bolsonarista distorceu estudos para difundir fake news sobre covid

Uma das frentes de investigação da CPI da Covid, a desinformação sobre a doença no país é marcada pela distribuição de mensagens falsas que simulam e falsificam a linguagem científica, fenômeno conhecido como “fake science” (ciência falsa, em inglês). O alerta é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) que identificou o uso da estratégia em ao menos 57 publicações feitas por 38 sites, a maioria bolsonarista, ao longo da pandemia. O GLOBO apurou que parte desses textos foi divulgada, inclusive, por parlamentares da base do governo.

Essas publicações, no formato de reportagens jornalísticas, se valem de estratégias variadas: garimpam estudos científicos reais e distorcem seu conteúdo, usam dados preliminares como se fossem definitivos ou citam informações não verdadeiras para promover remédios ineficazes contra a Covid-19, como a ivermectina e a cloroquina.





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