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Dívida com tráfico de drogas teria sido motivo de assassinato de Leonardo Klauberg

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Rapaz de 19 anos foi assassinado e enterrado

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O três réus presentes no julgamento desta sexta-feira, 6, no Tribunal do Júri da comarca de Canoinhas foram presos pela Divisão de Investigação Criminal de Canoinhas (DIC), com apoio investigativo e operacional do 3.º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Canoinhas, acusados de terem assassinado no dia 15 de outubro de 2019, Leonardo Klauberg, de 19 anos. A operação foi batizada de “Amigo da Onça” por envolver um amigo de infância de Klauberg.

O mandante do crime foi preso no bairro Jardim Esperança, em Canoinhas. Os outros dois, executores, foram presos um no Campo d’ Água Verde, em Canoinhas, e o outro, em Joinville. O morador de Joinville era amigo de infância de Klauberg. Foi ele quem atraiu o rapaz para a cena do crime, no bairro Boa Vista, às margens da BR 280, ao convidá-lo para consumir drogas no local. Depois do consumo de drogas, o “amigo”, com a ajuda do terceiro participante, espancou e matou Klauberg asfixiado com um golpe conhecido como mata-leão. Em seguida o corpo foi enterrado em uma cova de um metro de profundidade.

Eles levaram vários pertences da vítima como telefone celular e escapulário, que foram recuperados na posse de outras pessoas.

Segundo o delegado Marlon Bosse, a investigação coordenada pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas “contou com a importante participação e troca de informação com a Polícia Militar, especialmente da Agência de Inteligência e da equipe da Rocam, além do Gaeco de Joinville e a Polícia Civil de Concórdia.”

Em Canoinhas, aproximadamente 30 policiais civis e militares participaram dos trabalhos, simultaneamente na cidade de Joinville, local no qual policiais civis de Canoinhas e da 4.ª Delegacia de Polícia de Joinville prenderam o “amigo” de Klauberg.

“Aparentemente o Leonardo tinha uma dívida de drogas e, por não pagar a dívida, infelizmente o sistema do tráfico é assim, não paga dá-se o prazo e se se não cumprir o prazo é assassinado, foi exatamente o que aconteceu no caso do Leonardo”, explicou o delegado à época do crime. Ele confirmou a hipótese de a morte do rapaz estar ligada a atuação de uma facção criminosa sediada no distrito tresbarrense do São Cristóvão, mas com atuação em toda a região.

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