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Denúncias feitas pelo MP na Et Pater Filium ainda não foram aceitas pela Justiça

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Foram oferecidas duas denúncias pelo Ministério Público

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CORREÇÃO: ATÉ ÀS 18h23 DE 4/5 O JMAIS INFORMOU ERRONEAMENTE QUE AS DENÚNCIAS JÁ HAVIAM SIDO ACEITAS

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) recebeu, mas ainda não aceitou, as duas denúncias feitas até agora pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) que justificam as prisões de 14 pessoas na sétima fase da Operação Et Pater Filium desencadeada em 29 de março. Uma das denúncias se refere a suposto crime envolvendo a contratação de caminhões e maquinário para a Secretaria de Obras de Canoinhas. Já a segunda denúncia se refere a supostas fraudes no transporte escolar. Dessa forma, os 14 acusados foram denunciados. As defesas foram notificadas na semana passada a apresentarem suas argumentações prévias no prazo de 15 dias. A partir destas alegações, o Tribunal de Justiça vai decidir se aceita, rejeita ou pede novas diligências para avaliar as denúncias.


:: ACESSE O ESPECIAL ET PATER FILIUM


DENUNCIADOS

O JMais teve acesso ao documento principal referente a denúncia envolvendo contratação irregular de caminhões e maquinário da empresa de Joziel Dembinski. Além dos acusados já presos – Adelmo Alberti, Gilberto dos Passos, Nilson Antonio de Oliveira Cochask, Amanda Suchara e Joziel Dembinski – foram denunciados Maria Vengue Dembinski (esposa de Joziel Dembinski), Vilson Stelzner (vereador de Bela Vista do Toldo preso na quarta fase da operação), Gustavo de Lima Rocha (empresário preso no dia 29 de março, mas solto três dias depois), além de Elenice Mara Koch de Lima e João Pereira de Lima Sobrinho, que não chegaram a ser presos.

Com mais de 16 mil páginas, a denúncia inclui anexos com documentos, áudios e vídeos que descrevem como o MPSC chegou aos pedidos de prisão e busca e apreensão que configuraram a mais rumorosa fase da operação.

O JMais não teve acesso a nenhuma das partes da denúncia relacionada ao transporte escolar, mas do documento que embasou as prisões é possível saber que Renato Pike, Rodrigo e Wilson Dams (filho e pai) foram denunciados por serem apontados como os líderes da suposta organização criminosa que teria sido montada para fraudar licitações e tirar proveito financeiro dessa atitude.


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