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CPI dos Livros vai tentar ouvir Beto Passos na cadeia

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Os membros ainda colocaram sigilo sobre a lista de convocados a depor

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura suspeitas na compra de livros por parte do Município de Canoinhas em 2017, aprovou na terça-feira, 17, requerimento para que o ex-prefeito Beto Passos (PSD) seja ouvido pelos membros da Comissão. Passos está preso desde 29 de março, um dos 14 alvos da sétima fase da Operação Et Pater Filium.

Pelo requerimento aprovado, o advogado da Câmara, Ricardo Beninca, fica autorizado a buscar informações junto à Justiça de que forma poderia inquirir Passos, considerando que ele era prefeito à época da compra dos livros. “Precisamos aguardar uma posição da Justiça, se será com ele pessoalmente aqui ou por videoconferência, por exemplo”, diz o presidente da CPI, Wilmar Sudoski (PSD).

Outro requerimento aprovado nesta terça elenca o rol de testemunhas que devem ser convocadas para serem ouvidas pela CPI.

Mauricio Zimmermann (PL), relator da CPI, pediu que um parecer jurídico para definir de que forma será tratada cada pessoa, “tanto no momento da oitiva, quanto na formalização da convocação. Se faz necessário um parecer nesse momento para que todos saibam que não está sendo tomada nenhuma decisão unilateral e sim em cima de um parecer jurídico.” Instado por Sudoski a deixar mais clara a questão, Zimermmann explicou que, basicamente, ele requer que Beninca esteja em todas as sessões de oitivas para ouvir os convocados. O relator pediu, ainda, que todos os nomes dos convocados sejam mantidos em sigilo. “Que esses nomes sejam revelados somente no momento oportuno”, disse.

Juliana Maciel (PSDB) acrescentou que concorda com o relator somente para que não haja comunicação prévia entre os convocados. “Isso se faz importante para preservar as investigações”. Zimmermann fez questão de frisar que a partir do momento que o sigilo foi aprovado, passa-se a ser uma decisão dos membros da CPI e não unilateral. De fato o requerimento verbal foi aprovado por unanimidade.

Juliana e Zimmermann fizeram questão de esclarecer que a CPI estava parada porque aguardava documentação que foi liberada só na semana passada pela Controladoria Geral do Estado (CGE). Ainda há um arquivo corrompido dos inúmeros que vieram para a CPI.

Sudoski afirmou que eles têm 54 dias úteis para apresentar o relatório final dos levantamentos realizados e que haverá um esforço concentrado para que o prazo seja respeitado. Ainda sobre o sigilo das testemunhas, ele afirmou ao JMais que as oitivas serão publicizadas, mas somente depois de tomados todos os depoimentos. “Tudo será gravado”, garante.

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