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Conheça a Soja: O Brasil é o maior produtor mundial do grão

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Soja é um ótimo substituto das carnes

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O Brasil é o maior produtor mundial de soja, seguido dos EUA. Na safra 2020/2021, a cultura ocupou uma área de 127,842 milhões de hectares, o que totalizou uma produção de 362,947 milhões de toneladas. A produtividade média da soja brasileira foi de 3.517 kg por hectare. No Brasil, o maior produtor de soja é o Mato Grosso,produzindo 3.492kg por hectare, seguido pelo Paraná com 3.537 kg/ha e Rio Grande do Sul, com 3.330 kg/ha. (Mais dados em: Embrapa)

A soja é uma semente oleaginosa, rica em proteína vegetal, muito utilizada em dietas de emagrecimento por ser um ótimo substituto das carnes.

Na forma de grãos, tem 40% de proteínas, 34% de carboidratos, 15% de minerais, óleos poli-insaturados e fibras. Sendo, assim, livre de gorduras saturadas e colesterol. É rica em isoflavona, propriedade que auxilia o corpo a prevenir doenças crônicas e aliviar sintomas da menopausa. Além disso, é rica em fibras, isoflavona, ácidos graxos insaturados, com destaque para o Ômega 3, proteínas de baixo valor biológico e vitaminas do complexo A, B, C e E; além de minerais como o magnésio e o potássio.

Quando consumido regularmente, ajuda a diminuir o colesterol ruim (LDL) e os triglicerídeos. Esse grão também previne o surgimento de trombose e previne que placas de gordura se alojem nas veias e artérias, ajudando a regular a pressão arterial.

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Também é uma ótima aliada no fortalecimento dos ossos, pois a soja ajuda a diminuir a eliminação de cálcio na urina, prevenindo doenças como a osteoporose e a osteopenia (perda gradual da massa óssea que pode levar à osteoporose). Ajuda, inclusive, a manter a firmeza e elasticidade da pele, pois estimula a produção de colágeno e ácido hialurônico.

Por conter fibras, a soja pode auxiliar no controle de diabetes, pois regula os níveis de açúcar do sangue, inibindo a absorção pelo organismo.

Você pode encontrar a soja para consumo em grão, farinha, proteína isolada e texturizada; e alimentos industrializados á base de soja como o leite de soja, que usa seu extrato. Há também alimentos como o queijo de soja (tofu), fermentados como o missô, tempeh e shoyu, e não podemos esquecer a forma mais comum: seu óleo, que faz parte da cozinha de todo o brasileiro.

Muitas pessoas deixam a soja de lado por considerar ser um alimento transgênico. De acordo com a Embrapa, o Brasil tem uma política bem estabelecida sobre o assunto.

A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) é responsável por avaliar a segurança dos Organismos Geneticamente Modificados (OGM). A avaliação é feita desde o desenvolvimento até a comercialização, com normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam alimentos geneticamente modificados e seus derivados.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por sua vez, não apenas libera o consumo da soja transgênica, bem como recomenda o consumo de 25 gramas do alimento por dia, por adulto (ou o equivalente a 5 copos de leite de soja). Mas é claro que quanto maior for a variedade de produtos à base do alimento melhor, até porque a concentração de proteína varia.

“De toda forma, é importante mencionar que também há no mercado opções de soja orgânica, que atende aos consumidores que queiram consumir alimentos de soja, mas não queiram consumir produtos transgênicos”, recomenda Ilana Felberg, pesquisadora da área de Leguminosas, da Embrapa.

Como atenta a nutricionista Fernanda Maluhy, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alimentação não se baseia apenas pela questão nutricional, ou seja, o paladar também é importante. Por isso, para quem gosta de soja, não há nenhuma contraindicação de consumi-la todos os dias, principalmente no caso de dietas veganas e vegetarianas.

“Sempre falo que não existe uma regra para todos os alimentos. Então, ela pode ser ingerida todos os dias, só depende da maneira como você a consome. Gosto muito dos alimentos que são derivados da soja e fermentados, como o tofu, por exemplo. Ele tem mais benefícios que a soja em si. O importante, na verdade, é o conjunto da alimentação, não só a soja. Não existe um alimento isoladamente que vai ser milagroso em um aspecto ou que vai te prejudicar”, pontua a especialista.

Fontes: Alexei Volaco, professor-adjunto de endocrinologia e metabologia na PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Edson Credidio, pós-doutor em ciências de alimentos, pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); Ilana Felberg, pesquisadora da área de leguminosas da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); Lara Natacci, nutricionista e doutora pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e Maria Fernanda Barca, doutora em endocrinologia pela USP e membro da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia)

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