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Sem plateia, votação sobre fogos tem presença simbólica de apoiadores

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Polêmico, projeto foi aprovado por unanimidade em 1ª votação, mas aprovação nesta terça é dúvida

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Depois de ter passado por unanimidade na sessão do dia 6  de abril, o projeto de lei de autoria dos quatro vereadores de oposição que proíbe  a utilização de qualquer tipo de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos de alto impacto com efeito de tiro em Canoinhas vai a segunda votação nesta terça-feira, 20. Se aprovado, o projeto segue para sanção, ou não, do prefeito Beto Passos (PSD) para então se tornar lei.

 

 

 

Como as regras do decreto estadual de combate à pandemia que proíbem público presencial em eventos e afins está em vigor, apoiadores do projeto – que também querem ver aprovado o projeto que obriga o Município a divulgar a lista de vacinados contra a covid em Canoinhas – tiveram seus nomes impressos nos 180 assentos do plenário da Câmara. Os nomes foram tirados de uma petição pública com mais de 800 assinaturas.

 

 

 

 

Na primeira votação os oposicionistas mobilizaram pelo menos dez pessoas para que manifestassem apoio ao projeto em frente à Câmara de Vereadores. Nas redes sociais a transmissão da sessão mobilizou mais de 600 comentários somente durante a sessão.

 

 

 

Governista, Willian Godoy (PSD) pediu uma discussão mais ampla para “votar com maior segurança na segunda votação”, mas adiantou ser a favor do projeto.

 

 

 

Osmar Oleskovicz (PSD) pediu uma discussão mais ampla também. “Fui questionado de todas as formas”, disse, afirmando que é da cultura do povo canoinhense a explosão de fogos com estampido. Ele disse, inclusive, que precisa ficar claro quais exatamente são os fogos impedidos pelo projeto. “Não podemos criar uma lei de faz de conta, precisamos saber como será feita essa fiscalização. Quando se mexe com a cultura do povo se mexe cm muitos interesses”, afirmou. Se aprovada, a lei terá prazo de 180 dias para ser regulamentada pelo Executivo. Osmar disse que estava votando favorável ao projeto, porém, não tinha certeza do mesmo voto em segunda votação.

 

 

 

 

Tatiane lembrou que existem várias questões culturais que mudaram, “felizmente”, ao longo dos tempos, citando como exemplo a proibição de se fumar em lugares fechados. A vereadora fez referência a estudos que mostram que até mesmo quem estoura fogos com estampido corre riscos como de perder membros, a audição e a visão. “Quero falar sobre empatia, a qualidade de se colocar no lugar do outro. Imagino ver um filho tendo uma crise por causa de fogos”, exemplificou, destacando que não se está proibindo, “não estamos tirando o direito de vender e de usar, falamos em uma troca de fogos de estampido por fogos com ruído baixo”.

 

 

 

VERSÕES

No fim de semana grupos ligados a pessoas que se sentem afetadas pelos fogos com estampido divulgaram um vídeo defendendo o projeto. Veja abaixo:

 

 

Também no fim de semana uma empresária que vende fogos de estampido em Canoinhas divulgou um vídeo nas suas redes sociais relatando possíveis tentativas de invasão a sua loja. No vídeo ela insinua que seria uma tentativa de retaliação por ela defender a venda de fogos com estampido. Procurada pela reportagem, ela não quis falar.

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