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Com Estação de Marcílio Dias restaurada, falta Município entrar em ação

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Com anos para planejar funcionamento do complexo, Município se limitou a antipó

PASSOS DE TARTARUGA

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O domingo de festa pelos 110 anos de Canoinhas não poderia ser mais especial. A inauguração da obra de restauração do complexo ferroviária de Marcílio Dias coroou data tão importante.

A população que aglomerou por duas horas ouvindo discursos exaustivos estava ansiosa para ver o que havia dentro dos prédios. Com exceção de uma exposição de quadros no espaço principal tirada da cartola de última hora, o que viram foram as paredes nuas do restaurante e do depósito.

A restauração da estação vem sendo gestada desde o segundo governo Leoberto Weinert e a obra foi anunciada pelo Governo Federal, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no governo Beto Faria, ambos do MDB. Fruto do esforço da turismóloga especialista em gestão do patrimônio cultural Viviane Bueno.

Mesmo com Beto Passos (PSD) optando por não mantê-la à frente da Cultura em seu governo, Viviane continuou lutando pela causa. A combinação de esforços com a boa vontade do ex-juiz da comarca de Canoinhas Marcio Schiefler Fontes, que posteriormente iria gerir os recursos do Fundo de Defesa de Direitos Difusos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, foi perfeita no sentido de realizar o sonho dos que prezam pela nossa história. Foi Fontes o grande responsável por dar a canetada que liberou R$ 2,5 milhões do governo federal para a obra.

Agora, com a obra concluída pelo Iphan, cabe ao Município administrar o complexo. Pelo que se ouviu dos maçantes discursos tendo a política como mote neste domingo causa preocupação o futuro do complexo.

Menos de uma semana para a entrega da obra, o Município resolver agir fazendo um antipó no acesso ao complexo. Antes disso, de prático, apenas deu início a licitação para explorar o restaurante antológico da família Gobbi, o que ainda não foi concluído, e os vereadores aprovaram com urgência os nomes dos patronos dos três prédios.

Antonio Aguiar, filho de um dos patronos, cobrou de Passos: “Esperamos que seja feito o paisagismo pelo Município”. Ao que Passos tergiversou em um discurso ocupado por falas sobre a pandemia, educação, Saúde, ataques a oposição. Sobre como vai se dar o funcionamento do complexo não saiu uma palavra.

É preciso ficar de olho. Canoinhas ganhou um grande presente e não pode jogá-lo no lixo por pura inação.


MARCO

Desde a perimetral da BR-280, empreendida durante o governo Lula, Canoinhas não ganhava uma obra do Governo Federal de tamanho vulto. Apesar de ter iniciado no governo Dilma as tratativas para a obra da Estação, foi Jair Bolsonaro quem a concluiu.



IGNORADOS

Faltou espaço para comportar tantas autoridades na plataforma da estação, mas o cerimonial feito pelo Município fez questão de colocar ao lado de Passos todos os vereadores governistas. Os oposicionistas Tatiane Carvalho, Marcos Homer e Juliana Maciel ficaram na plateia.



ILUSTRE

Reprodução

O juiz Márcio Schiefler Fontes, que teve atuação marcante em Canoinhas, fez questão de discursar no evento deste domingo, 12. Ele, que já era conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), foi designado pelo ministro da Justiça André Mendonça como novo presidente do órgão, principal colegiado do Ministério da Justiça e Segurança Pública e responsável por assessorar tecnicamente a pasta na formulação da política criminal e de administração da Justiça. Diversos temas relacionados à segurança pública e ao sistema prisional compõem a pauta regular das comissões e do plenário.



PARQUE DA CIDADE

Passos falou mais do Parque da Cidade, projeto dos anos 1950 que ele encampou, do que do Complexo de Marcílio Dias ora inaugurado. Disse que no dia 30 de setembro será dado início ao projeto que deve ser sediado na rua Guilherme Prust, no Campo d’Água Verde. Passos voltou a culpar a UnC como entrave para o projeto sair do papel. O terreno estava cedido à UnC e o Município foi à Justiça para revertê-lo.




“Burra e suicida”

Avaliação do senador Esperidião Amin sobre manifestação de caminhoneiros




EVASÃO

As causas da evasão escolar em Santa Catarina, especialmente nas redes públicas de ensino, e ações de enfrentamento ao problema serão debatidas nesta segunda-feira, 13, em audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Assembleia Legislativa (Alesc).

O encontro será a partir das 14h, na Sala das Comissões, com participação de representantes do Ministério Público (MP), Secretaria de Estado da Educação, Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). A audiência pública foi proposta pela deputada Marlene Fengler (PSD), presidente da Comissão.

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