Sábado, 23 de janeiro de 2021
O Globo
Manchete: Reprovação a Bolsonaro cresce após fim do auxílio
Com Covid em alta, aprovação caiu; maioria é contra impeachment
Num momento de alta dos números de contágio e mortes pela Covid-19 e do início da imunização do País com a vacina encampada pelo governador paulista João Doria, o presidente Jair Bolsonaro viu a reprovação a seu governo subir para 40% (eram 32% em dezembro), segundo pesquisa Datafolha divulgada ontem. Foi o primeiro levantamento feito desde o fim da distribuição do auxílio emergencial à população mais carente. Mais da metade (53%) dos brasileiros é contra a abertura de um processo de impeachment. PÁGINA 4
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Folha
Manchete: Crise derruba popularidade de Bolsonaro, aponta Datafolha
Rejeição sobe para 40%, e aprovação cai a 31% em meio a debacle sanitária e fracassos de vacinação
Em meio ao agravamento da crise de gestão da pandemia, a reprovação ao governo de Jair Bolsonaro voltou a superar sua aprovação. De acordo com o Datafolha, o presidente é avaliado como ruim ou péssimo por 40%, ante 32% no início de dezembro. Quem o avalia como ótimo ou bom passou de 37% para 31% no novo levantamento —que ouviu 2.030 pessoas por telefone em todo o Brasil nos dias 20 e 21 de janeiro. Esta é a maior queda nominal de aprovação desde o começo de seu mandato. A melhoria em relação à imagem de Bolsonaro no segundo semestre de 2020, impulsionada pelo auxílio emergencial e por políticas para o Nordeste, foi abalada de dezembro para cá, especialmente após as falhas na campanha de vacinação. As pessoas que temem contrair o coronavírus estão entre as mais descontentes com o presidente. Entre aquelas que dizem ter muito medo da doença, a rejeição saltou de 41% para 51%, e sua aprovação nesse grupo caiu de 27% para 20%. Para metade dos brasileiros, Bolsonaro não tem capacidade de comandar o país. Ele continua a ostentar a pior avaliação para o estágio atual de seu governo, considerando apenas os eleitos para um primeiro mandato depois de 1989. Poder A4 e A6
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O Estado de S. Paulo
Manchete: São Paulo revoga presença obrigatória de alunos nas aulas
Início do ano letivo é adiado para 8 de fevereiro; Estado amplia oferta de leitos e reativará hospital de campanha
Com a piora dos indicadores da covid19 no Estado, o governo de São Paulo revogou a obrigatoriedade da presença de estudantes nas escolas – públicas ou privadas – em pelo menos um terço das aulas durante as fases laranja e vermelha, as mais restritivas do plano para a quarentena. O governo também decidiu adiar para 8 de fevereiro o início do ano letivo – presencial ou remoto – na rede estadual. Ainda ontem, o governo paulista anunciou que o Estado vai entrar na fase vermelha entre as oito da noite e as seis da manhã de segunda a sexta-feira, e durante todos os finais de semana. Somente atividades essenciais serão autorizadas nesse período. Com o recrudescimento da pandemia, 756 leitos extras, de UTI e enfermaria, serão abertos. O hospital de campanha de Heliópolis, desativado em setembro, voltará a funcionar. Cirurgias eletivas estão sendo canceladas. METRÓPOLE / PÁGS. A18 a A21
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