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Cenário eleitoral para 2022 começa a se delinear em Santa Catarina

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Prévias do MDB mobilizam outras siglas estaduais

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2022 É LOGO ALI

A entrevista com o presidente estadual do MDB, Celso Maldaner, publicada na quinta aqui na coluna dá os primeiros indícios do que será a eleição do ano que vem. Experiente na política, Celso crê que a onda Bolsonaro, a exemplo da eleição municipal, não terá a mesma força de 2018. Diante dessa possibilidade, os políticos “tradicionais” devem voltar ao poder, jugando para escanteio Carlos Moisés (PSL), eleito na onda do presidente.

 

 

 

 

Se a força do bolsonarismo é uma incerteza no ano que vem, maior incerteza ainda é  efeito da pandemia nas urnas. Quem entende de política diz que não dá pra comparar eleições municipais com gerais, porém, como a pandemia é global e só encontra eco mais de 100 anos atrás, tudo é possível. No caso dos Municípios o eleitor foi pragmático ano passado. Reelegeu vários nomes e promoveu a volta de políticos tradicionais. A reeleição parece uma forma de aprovação da condução da crise, ainda mais que o próprio presidente Bolsonaro faz questão de afirmar, falsamente, que o Supremo delegou ações contra o coronavírus somente a prefeitos e governadores – o que o Supremo disse é que Estados e Municípios têm autonomia para enfatizar medidas que devem ser coordenadas pelo Governo Federal.

 

 

 

 

Moisés ganhou sobrevida depois que os deputados estaduais decidiram que se está ruim com ele ficaria pior com a vice Daniela Reinehr (sem partido). Ciente de que o cavalo não passaria encilhado uma terceira vez, o governador tratou de se aproximar do Legislativo, mas isso está longe de garantir sua reeleição. Enquanto o eleitorado de Bolsonaro segue, em boa parte, fiel ao capitão, é espantosa a rejeição a Moisés nas redes sociais. Os bolsonaristas, aliás, o chamam de traidor.

 

 

 

A sedução do poder, contudo, pode falar mais alto. A oposição, na qual Maldaner inclui o MDB, já se movimenta. O candidato do MDB ao governo catarinense para as eleições de 2022 será escolhido via prévias em que todos os filiados terão direito a voto. Estão no páreo o atual presidente, deputado federal Celso Maldaner; o senador Dário Berger; e o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli.

 

 

 

 

O PSD de Raimundo Colombo também se articula. Gelson Merisio deixou o partido e foi para o PSDB e, dado o fato de ter ido para o segundo turno em 2018 se apresenta como pré-candidato. Se houver acerto, a Tríplice Aliança PSD, PSDB e MDB tem tudo para ser reeditada. Esse acordo foi bem-sucedido por 16 anos em Santa Catarina e só se desfez quando seu grande artífice, Luiz Henrique da Silveira, se foi.

 

 

 

 

 

 

“Só se colocarmos o Exército na rua”

do secretário de Saúde de SC, André Motta Ribeiro, sobre dificuldade de cumprir restrições

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CLIMA PESADO

Não está nem um pouco aprazível o clima entre os  vereadores de situação e oposição. Os opositores dizem que os governistas têm chegado tarde para as reuniões das comissões, o que prejudica o debate dos projetos.

 

 

 

Nesta semana a tensão escalou um degrau quando os governistas identificaram parentes de vereadores da oposição criticando o governo e as atitudes dos vereadores nas redes sociais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LÁ E CÁ

Os opositores devem atacar os governistas pelo calo de Osmar Oleskovicz (PSD). Eles devem questionar o fato de ele estar na Câmara e na Secretaria de Educação, o que configura conflito de interesses.

 

 

 

Oleskovicz alega que está ajudando apenas. “Como pessoa que gosta e vive a educação não poderia num momento tão difícil como esse me negar a ajudar. Vejo meus colegas todos vivendo um momento difícil e pesaria minha consciência não estar junto nessa luta”, disse à coluna. Quem responde oficialmente pela Educação é o secretário de Administração Diogo Seidel. Nas questões mais internas o diretor administrativo Luiz Fernando Magalhães e a diretora pedagógica Liliane Knop respondem pela pasta.

 

 

 

 

 

 

36

pessoas morreram em fevereiro aguardando leito de UTI em SC

 

 

 

 

 

 

 

 

FALTA COMBINAR COM OS RUSSOS

Renato Pike, vice-prefeito de Canoinhas/Reprodução

O vice-prefeito Renato Pike (PL) admitiu que há excesso de otimismo do prefeito Beto Passos (PSD) ao declarar ao jornal Diário do Planalto que “encomendou” 55 mil doses da vacina russa contra a covid-19.

 

 

 

 

Afirmou, no entanto, que há dinheiro reservado caso exista a vacina. Faltou, no entanto, combinar com os russos. A vacina Suputnik V não tem aval da Anvisa para entrar no Brasil. Quando tiver a preferência de compra será dada ao Governo Federal. Isso significa dizer que Município nenhum poderá fazer compra direta. Terá de se contentar com o que, proporcionalmente, o Governo Federal mandar.

 

 

 

 

 

Durante live nesta sexta, 5, o próprio prefeito Beto Passos admitiu que se trata de um protocolo de intenção.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EXPECTATIVA X REALIDADE

A expectativa criada é de 55 mil doses, mas a realidade dessa semana foram minguadas 140 doses da coronavac que chegaram nesta sexta, 5.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CATRACA FECHADA

Por trás da insistência de Oleskovicz na Câmara está retaliação do governo a Nilson Cochask, primeiro suplente do PSD. Cochask falou coisas nada abonadoras sobre o vice-prefeito Renato Pike (PL) no ano passado. Agora vive a expectativa de quando Oleskovicz vai deixá-lo assumir a vaga na Câmara. Fato é que, logo (ou não) Oleskovicz volta ao cargo de secretário de Educação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MENOS UM

Vereador Zenilda Lemos/Carlos Eduardo Vipievski/Divulgação

Vereadora Zenilda Lemos (MDB) abandonou o barco da oposição. A amizade com o prefeito Beto Passos (PSD) teria falado mais alto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MOEDA VERDE

Vereador Wilmar Sudoski/Carlos Eduardo Vipievski/Divulgação

Vereador Wilmar Sudoski (PSD) propôs projeto de lei apelidado de Moeda Verde.

 

 

 

Em inúmeras cidades do Brasil já existe o projeto, que consiste em trocar materiais reciclados (papéis, plásticos, garrafas pet, etc) pela moeda verde que poderá depois ser trocada em empresas que venham aderir ao programa. O projeto indicado pelos vereadores é a utilização da Moeda Verde no Mercado Público Municipal. Sudoski comentou a importância de iniciar o programa pelo Mercado Público, e aos poucos ir buscando novos parceiros. “Em outros municípios vêm funcionando muito bem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INCENTIVO À CULTURA

Vereador Marcos Homer/Carlos Eduardo Vipievski/Divulgação

Vereador Marcos Homer (Podemos) utilizou a tribuna para falar sobre o Projeto de Lei de sua autoria, juntamente com as vereadoras Tati Carvalho (MDB), Juliana Maciel (PSDB) e Zenilda Lemos (MDB), que cria a Lei de Incentivo ao Artista Local. O projeto tem como objetivo promover a cultura local, tornando obrigatório o repasse de parte dos recursos públicos investidos em eventos culturais, para a contratação de artistas locais. Ainda na sessão de terça-feira, 2, o projeto foi aprovado em primeira votação por unanimidade dos vereadores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O VALOR DO SILÊNCIO

Ao comentar o projeto, vereador Mauricio Zimermann (PL) elogiou Homer e os músicos e disse que no seu caso particular não há talento musical. “O meu dom é acordar cedo, trabalhar e chegar tarde em casa”. Pois é, alguns músicos também.

 

 

 

 

 

 

 

 

REMAKE DE 2018

Caminhoneiros anunciaram nesta sexta, 5, que pretendem fechar a BR-280, em Canoinhas, neste domingo, 7, como forma de protesto pelo preço elevado dos combustíveis. Na quinta passada um caminhoneiro espalhou vídeo pelo WhatsApp conclamando os companheiros a se unirem a ele no trevo de acesso a Canoinhas, porém, pelo visto, poucos aderiram.

 

 

 

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