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Canoinhas tem oportunidade única de eleger deputado estadual

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Mantendo-se candidatura única vitória é quase certa

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COLUNA DE DOMINGO Neste sábado, Paulinho Basilio foi chancelado candidato a deputado estadual em convenção do MDB. Até aqui é o único nome de um morador de Canoinhas como candidato a deputado estadual nas eleições deste ano.

Como política é como nuvens – dê uma piscadela olhando para o céu e tudo muda – até 5 de agosto, quando se encerra o prazo para convenções, tudo pode acontecer. Tanto é que nesta semana bastou a coluna noticiar que Basilio seria candidato único que Juliana Maciel (PSDB), até então pré-candidata a prefeita nas eleições suplementares, colocou seu nome à disposição do partido. Na prática, Geovânia de Sá (PSDB) vai a reeleição para deputada federal e precisa de palanque em Canoinhas. Como candidata a deputada estadual, Juliana lhe garantiria esse palanque. Sensata e coerente com sua trajetória, Juliana contrariou o partido e manteve sua pré-candidatura a prefeita nas eleições suplementares.

Não que o MDB seja diferente. Basilio deve ignorar a candidatura de quatro moradores de Canoinhas para pedir votos a Carlos Chiodini (MDB). Faz parte do jogo. São políticos com os quais os moradores daqui criam laços, ouvem conselhos e ganham visibilidade. É hora de retribuir. Claro que nada a ver com o futuro da cidade e dos cidadãos canoinhenses.

Por mais reprovável que seja esta conduta, ao contrário das últimas eleições, temos nesta uma oportunidade única de eleger de fato um deputado estadual. Isso porque não há um favorito como Antonio Aguiar ou um Renato Pike (sim, antes da prisão ele tinha muitos votos) na disputa. Isso poderia desaguar em uma enxurrada de candidatos, mas não é o que estamos vendo.

Juliana já deixou claro que está fora da disputa. O PSD e o Progressistas, outras duas forças políticas da cidade, já declararam que não vão lançar candidaturas a deputado. Os três, PSDB, PSD e Progressistas estão reservando energias para a disputa pela prefeitura: PSDB com Juliana, Progressistas com Ivan Krauss e PSD com Willian Godoy.

É fato que teremos um número recorde de candidatos a prefeito, mas esta disputa tem mesmo de ter muitos nomes, é bom para o eleitor ter poder de escolha. O que não podemos, mais uma vez, é assistirmos impassíveis saírem um sem fim de nomes candidatos à Alesc que dividirão os votos e, logo, ninguém se elege. Para quem não gosta do eventual “nome único”, saiba que mesmo você não gostando de Basilio (se esse cenário se mantiver, claro), ele vai trazer muito mais para Canoinhas do que qualquer paraquedista que por óbvio, vai privilegiar a cidade dele, onde ele certamente recebeu mais votos. É uma questão de sobrevivência política que favorece muito a cidade natal do deputado.

Em 2018, Ada de Luca (MDB) se elegeu deputada estadual com 34.501 votos. Pelo PSDB, Marcos Vieira garantiu sua vaga com 35.423 votos. Claro que a realidade deste ano é diferente com o fim das coligações na proporcional, mas serve de parâmetro considerando que Canoinhas tem 42.924 eleitores aptos a votar em outubro. Mesmo com as previsíveis abstenções, sobram votos se tivermos um só candidato. Com dois candidatos de Canoinhas acontece algo muito próximo do ocorrido em 2018: Renato Pike com 23.407 votos e Leoberto Weinert com 20.679. Nenhum deles se elegeu.

E aqueles que votarem em candidatos de fora? Que durmam com suas consciências pesadas por não fazerem o mínimo possível pela cidade onde vivem.  

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