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Canoas, no Rio Grande do Sul, também teve afastamento de prefeito

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Conforme a investigação, o Poder Executivo canoense também passou a ser comandado por organização criminosa

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Pessoas de outros estados já confundiram muitas vezes Canoinhas com o município de Canoas no Rio Grande do Sul. Por algumas vezes Canoinhas foi citada em rede nacional como sendo parte do estado gaúcho, e não de Santa Catarina.

Na terça-feira, 29, repercutiu em todo o estado de SC e nacionalmente, a notícia de que o prefeito de Canoinhas Beto Passos (PSD) e o vice Renato Pike (PL) foram presos pelo Gaeco na sétima fase da Operação Et Pater Filium, e encaminhados para presídios nas cidades de Joinville e Jaraguá do Sul, no norte catarinense. De acordo com o Ministério Público de SC, eles estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, peculato, fraudes à licitação, corrupção e lavagem de dinheiro. 

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) autorizou a prisão de 15 envolvidos com denúncias de crimes de corrupção passiva, fraude a procedimentos licitatórios e embaraçamento de investigação relacionada a organização criminosa na sétima fase da Operação Et Pater Filium. Não há confirmação se todos os mandados foram cumpridos, mas sabe-se que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço armado do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), esteve em todos os endereços onde foram cumpridos, ainda, 47 mandados de busca e apreensão. 

Coincidência ou não, o Governo do Município de Canoas (RS) também está sendo investigado por corrupção em uma operação deflagrada nesta quinta-feira, 31. O prefeito Jairo Jorge (PSD – mesmo partido do prefeito de Canoinhas) é investigado sobre contratos que somam R$ 66,7 milhões, segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul. Seis pessoas foram afastadas de seus cargos na prefeitura de Canoas: o prefeito, um assessor direto do gabinete dele, o secretário de Planejamento e Gestão, o secretário de Saúde e dois servidores. Ao todo, foram cumpridas 81 medidas cautelares contra 24 pessoas físicas e 15 empresas. Sete dessas empresas foram proibidas de contratar com o poder público.

A ação registrada no município gaúcho apura possíveis crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, supressão de documentos, fraude à licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro em contratações diretas, com dispensa de licitações, promovidas pela prefeitura de Canoas a partir de janeiro de 2021. Conforme a investigação, o Poder Executivo canoense passou a ser comandado por uma organização criminosa composta por dois núcleos: um político, que assumiu a prefeitura, e outro empresarial.

No total, o Ministério Público do RS investiga cinco contratos realizados pela gestão, dois deles na área da Saúde do município de Canoas.

Em Canoinhas, nesta nova fase da operação da Et Pater Filium, o Ministério Público de SC investiga crimes referentes a contratos de prestação de serviços nas áreas de educação e infraestrutura. 

Assista o vídeo do MP do Rio Grande do Sul que explica como funcionava o esquema em Canoas:

*Com informações do Ministério Público do RS

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