30 de março de 2021
O Globo
Pressionado, Bolsonaro cede ao Centrão e tenta controlar militares
Pressionado pelo Congresso, o presidente Jair Bolsonaro fez nesta segunda-feira a sua primeira reforma ministerial após mais de dois anos de governo. De uma única vez, fez seis mudanças em alguns dos seus principais ministérios e sacramentou a entrada do Centrão no Palácio do Planalto. As alterações atingem a Secretaria de Governo, Casa Civil, Relações Exteriores, Defesa, Justiça e Advogacia-Geral da União (AGU).
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O Estado de S. Paulo
Ministro da Defesa cai por recusar uso político das Forças Armadas
Com popularidade em queda e sob pressão do Congresso para dar uma guinada no governo, o presidente Jair Bolsonaro demitiu o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e fez mais cinco mudanças em seu Ministério. Azevedo foi dispensado porque se recusou a manifestar apoio das Forças Armadas a posições do presidente. Ele já desconfiava da troca por se opor a substituir o comandante do Exército, general Edson Pujol, que não quis se envolver em política, como desejava Bolsonaro. “Preservei as Forças Armadas como instituições de Estado”, escreveu Azevedo ao comunicar sua saída. O novo ministro da Defesa será o general da reserva Braga Netto, que ocupava a Casa Civil. Outro demitido sob a alegação de insubordinação foi o chefe da Advocacia-geral da União (AGU), José Levi, substituído pelo ministro da Justiça, André Mendonça. O presidente aceitou a demissão do chanceler Ernesto Araújo, exigência do Centrão, que será contemplado com a ida da deputada Flávia Arruda (PL-DF) para a Secretaria de Governo.
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Folha de S. Paulo
Bolsonaro troca 6 ministros, afaga o centrão e surpreende militares
Sob pressão política do centrão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta segunda-feira (29) a troca da titularidade de seis ministérios.
A maior surpresa foi a demissão do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva. Ele foi substituído pelo ministro da Casa Civil, Braga Netto. Para a Casa Civil, foi deslocado o general Luiz Eduardo Ramos, que estava na Secretaria de Governo.
A deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) assume a vaga de Ramos, em um aceno de Bolsonaro ao bloco do centrão na Câmara, base de sustentação de Bolsonaro na Casa.
O presidente ainda anunciou Anderson Gustavo Torres, secretário da Segurança do Distrito Federal, como ministro da Justiça no lugar de André Mendonça, que volta para o comando da AGU (Advocacia-Geral da União) no lugar de José Levi.
Por último, foi confirmado o nome de Carlos Alberto Franco França no Itamaraty para a vaga ocupada por Ernesto Araújo.
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