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Bloqueio da 280 leva à corrida aos postos de combustíveis em Canoinhas

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Filas foram registradas em vários estabelecimentos da cidade

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Internautas enviaram no início da noite desta quarta-feira, 8, ao JMais, fotos e vídeos de filas de carros em postos de combustíveis de Canoinhas. Motoristas temem o desabastecimento da região por causa dos bloqueios na BR-116, em Mafra, e na BR-280, em Canoinhas. Já há postos limitando o abastecimento a 20 litros por veículo.

Assim como em 2018, quando houve desabastecimento de postos por causa da paralisação dos caminhoneiros por 10 dias, o pânico gerado na população com o anúncio de que o não atendimento às reivindicações dos caminhoneiros – voto impresso e impeachment de todos os ministros do Supremo Tribunal Federal – levaria ao bloqueio total das rodovias levou uma multidão aos postos. Consequentemente, os estoques vão a zero bem mais rápido do que o previsto, o que, de modo forçado, leva ao desabastecimento.

Érika Knop/Divulgação

Na tarde desta quarta, a Justiça Federal de Santa Catarina determinou que os caminhoneiros responsáveis por trancar rodovias federais no Estado desobstruam as vias sob risco de pagar multa. Contudo, os manifestantes que estão na 280, em Canoinhas, afirmaram que vão endurecer ainda mais o bloqueio nesta quinta-feira, 9, tendo em vista que nenhuma das reivindicações da categoria foram atendidas.

DISTRIBUIDORA

A distribuidora de combustíveis de Santa Catarina, que fica em Guaramirim, foi bloqueada nesta quarta por manifestantes. É de lá que sai o combustível que abastece os postos do norte do Estado. São Bento do Sul já anunciou desabastecimento no início da noite.

Em nota, a Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) se mostrou contra o bloqueio.

A Federação das Indústrias (Fiesc) pede a compreensão dos líderes do movimento dos caminhoneiros para reavaliar os bloqueios. A entidade enviou ofícios ao governador Carlos Moisés da Silva, à Polícia Rodoviária Federal (PRF-SC) e à Confederação Nacional da Indústria (CNI) pedindo atenção à situação.

“Respeitamos a categoria, que tem enorme importância, ainda mais num País em que o modal rodoviário é predominante. Não questionamos as reivindicações do movimento, mas pedimos para que sejam adotados outros meios para resolver a questão. Defendemos a busca de uma solução de consenso, para evitar que toda a sociedade enfrente graves impactos econômicos e sociais”, afirma o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.

O movimento já causa prejuízos consideráveis para o setor industrial e ameaça a continuidade da produção e do transporte de insumos e produtos. O movimento poderá comprometer o cumprimento de contratos, afetando diretamente a competitividade de Santa Catarina e do Brasil, prejudicando o emprego e a renda, afirma a Fiesc.

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