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Beto Passos experimenta a maldição do CAC

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Se confirmadas, acusações da direção do time trazem alguns problemas ao prefeito

COLUNA DE DOMINGO A falta de reação pública de Beto Passos (PSD) à live do Nação Esportes de quinta passada não é comum. Acostumado a confrontar quem ousa duvidar do que diz, nesse caso, o prefeito usou um silêncio ensurdecedor como resposta. No papel que ocupa, contudo, não pode se calar. Há muito a ser questionado.

Tiago Reis, presidente do Nação, disse na live que Passos foi quem procurou o time oferecendo a parceria, repassando nomes de possíveis patrocinadores. Foi mais específico falando em 30 empresas. Se o Nação procurou essas empresas e não obteve retorno, o que tem a cobrar de Passos? Quando Reis fala em transporte, quem transportaria o time? Qual o interesse de Passos em buscar especificamente o Nação para representar Canoinhas? Por que coincidentemente foi aberto um edital de licitação para iluminação do Ditão mesmo depois de lei especificar que a manutenção do estádio seria responsabilidade do Nação?

Perguntas cujas respostas somente o prefeito pode dar.

De qualquer forma, Passos já caiu na maldição do CAC (Canoinhas Atlético Clube), sigla que só não foi usada pelo Nação porque está mergulhada em dívidas impagáveis. Como se fosse estigmatizado por uma terrível praga, desde há muito que quem se envolve com o time cai em desgosto.

Desde que fez parte da Segunda Divisão do Campeonato Catarinense, em 1987, ápice de sua história, o CAC viveu de altos e baixos, como em 2013, quando voltou depois de mais de duas décadas de hiato por meio de uma parceria com o Esporte Clube Biguaçu, que mudou de nome.

Assim como o Nação, o Biguaçu tinha o passaporte para a série B do Catarinense. Em 2012, já na divisão de acesso (atual Série B), realizou uma campanha mediana ficando na sexta colocação.

Em 2013, alegando falta de investimentos da região, o clube mudou-se para Canoinhas, reativando o nome fantasia do extinto Clube Atlético Canoinhas. Na disputa da divisão de acesso acabou ficando na 7º colocação. Em 2014, o CAC realizou novamente uma péssima campanha ficando nas últimas posições, levando não só a sigla a barroca como patrocinadores e diretores que envolveram seus nomes com o time.

Utilizando o mesmo CNPJ do ano de fundação, em 2015 o CAC foi para Mafra e, com o apoio do governo municipal e de empresários locais, agora com uma nova razão social, sob o nome de Esporte Clube Operário de Mafra. A marca CAC, desde então, não foi mais usada para futebol de campo.

O triste desfecho da fatídica parceria entre Nação e Canoinhas se deu antes mesmo de o time estrear, o que pode ser considerado positivo. Poderia ser pior se se chegasse ao final do campeonato com dívidas muito acima dos R$  150 mil que o time diz ter acumulado até aqui – mesmo antes de entrar em campo -, tendo o Município como solidário.

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