9 de fevereiro de 2021
Folha de S.Paulo
Valorização de ações se torna desafio ao investidor
No final de janeiro, a AMC Theatres, maior cadeia global de cinemas, emitiu 44,4 milhões de ações e levantou US$ 600 milhões no mercado. Radicalmente afetada pela pandemia, seus papéis valem hoje mais do que há um ano, quando os cinemas estavam cheios.
No fim de 2020, a Carnival Cruise, líder em cruzeiros, captou US$ 4,5 bilhões em novas ações e títulos num ambiente de receitas próximas de zero. Em maio, a Hertz, vice-líder em aluguel de veículos, entrou em recuperação judicial e suas ações saltaram 900%.
A Apple demorou anos para atingir US$ 1 trilhão em valor de mercado, em 2018. Mas terminou o difícil 2020 valendo US$ 750 bilhões a mais. Tudo somado, o valor das ações de empresas negociadas globalmente nas Bolsas supera agora US$ 100 trilhões, um recorde histórico.
Há uma pergunta de bilhões de dólares no ar: estariam os preços de ações e títulos “desafiando a gravidade”, posicionando as Bolsas globais na antessala do estouro de uma “bolha”?
- Gasolina sofre reajuste, mas mercado ouve Bolsonaro
- Governo quer que patrão dê curso a quem tiver auxílio
- STF vê entrave para extinguir decisões monocráticas
- Escolas continuam fechadas por falta de autorização
- Em 24 dias, 37 transferidos do AM já morreram
- Interior paulista terá 1º estudo com vacina em massa
- No início, Biden não deve impor sanções ao Brasil
- Amigo exonerado do presidente está no Planalto
O Estado de S.Paulo
Congresso quer auxílio fora do teto e sem corte de gastos
Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-al), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), falaram ontem num plano para viabilizar uma nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial sem desrespeitar a lei do teto de gastos e sem cortar outras despesas. Lira acenou com a possibilidade de o Congresso abrir o que chamou de “excepcionalização temporária” do Orçamento. Pacheco afirmou que, pelo caráter de urgência, não é possível condicionar a concessão do auxílio à entrada em vigor de medidas de ajuste fiscal, como quer o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na prática, as falas sinalizam que governo e Congresso negociam uma forma de incluir essas despesas no que os economistas chamam de “extrateto de gastos” – fora do limite do teto. As discussões avançaram depois que Guedes aceitou o pagamento de cerca de R$ 200 por três meses. Jair Bolsonaro afirmou que a discussão da volta do benefício é para “ontem”, mas vai trazer “problema” para a economia.
- PSDB tenta filiar Maia e virar frente de oposição
- Para MPT, recusa de vacina pode justificar demissão
- SP diz que Saúde cortou verba para leitos de covid
- Cientistas alertam para 3ª onda de covid em Manaus
- Impeachment de Trump vai ao Senado dos EUA
O Globo
Petrobras reajusta de novo preços de combustíveis, com pressão do mercado
A Petrobras anunciou reajuste nos preços dos combustíveis a partir desta terça. O preço médio da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 2,08 para R$ 2,25.
É uma alta de 8,1% e o terceiro aumento neste ano, acumulando variação de 22%. No caso do diesel, o valor subiu de R$ 2,11 para R$ 2,24 – um avanço de 6,1% e o segundo em 2021, somando reajuste 10,8%. A alta vale a partir da zero hora desta terça-feira.
- Guerra no DEM faz PSDB abrir portas a Maia
- Bolsonaro diz que ‘acha’ que vai ter auxílio
- Variante não deve suspender a imunização
- Após vacinação, casos têm queda brusca em Israel
- Aulas voltam com dúvidas e expectativa