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Aumento do preço do gás preocupa revendedores em Canoinhas

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Entre maio do ano passado e janeiro deste ano, foram 12 reajustes repassados pela Petrobrás

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Entrou em vigor, a partir desta segunda-feira, 11, o aumento de 6% no preço médio do gás de cozinha. O reajuste foi anunciado pela Petrobras. Revendedores de Canoinhas estão preocupados com o constante aumento dos preços. Esse é o primeiro aumento de 2021 e um dos maiores em comparação aos últimos reajustes.

 

 

 

De acordo com matéria publicada pela Agência Brasil, o gás de cozinha encerrou o ano passado com alta de 9,24%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa mais que o dobro da inflação de 4,52% registrada no ano passado.

 

 

 

Além de causar um impacto no orçamento das famílias e de empresas como padarias e restaurantes, a situação vêm afetando os distribuidores de Canoinhas, que não conseguem fazer o repasse integral do valor ao consumidor.

 

 

 

Nas distribuidoras de Canoinhas a região, o botijão está sendo vendido, em média, de R$ 75 a R$ 80, incluída a entrega. “Comparando com a margem de lucro mínima de 30% , hoje o gás deveria estar sendo comercializado pelo menos a R$ 90. Há dois anos e meio, pagávamos na nota do gás, R$ 36, o preço de custo para a companhia vir entregar aqui na revenda, mais R$ 4 de frete, que somado dava R$ 40. Hoje estamos pagando em torno de R$ 70”, comentou um revendedor que não quis ser identificado.

 

 

 

Segundo o vendedor, a Petrobras decreta o reajuste às 17 horas e o consultor comercial da companhia de gás avisa que naquele dia a partir da meia-noite haverá o aumento. “Às vezes a companhia segura um ou dos dias, mas geralmente o prazo é de seis horas”, explica.

 

 

 

“Não somos nós os distribuidores, ou a marca, botijão azul, cinza ou amarelo, que sobe o gás por conta, mas que há por trás quase que uma escravidão de aumento. Gostaríamos que a população soubesse disso e que mantemos um preço justo para que seja bom para o consumidor. Na maioria das vezes seguramos os aumentos para manter ao menos o giro de venda”, disse o revendedor.

 

 

 

Entre maio de 2020 e janeiro deste ano o gás de cozinha teve 12 reajustes, o que revela um aumento de 57,26% do preço do produto. Em alguns meses, foram repassados dois aumentos no mesmo mês.

 

 

 

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