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Atentado em Saudades chama atenção para segurança das escolas

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À mercê de malucos e pervertidos, crianças precisam ser melhor protegidas

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PRECISAMOS FALAR SOBRE SEGURANÇA NAS ESCOLAS

O chocante atentado que custou a vida de pelo menos cinco pessoas, incluindo três crianças com menos de dois anos, em Saudades, no Oeste do Estado, nesta terça-feira, 4, é mais um recado aos envolvidos com a Educação. Não bastasse os inúmeros problemas e desafios para se educar, há a iminente necessidade de se falar sobre segurança nas escolas.

 

 

 

Responda rápido: Qual a dificuldade para você acessar uma sala de aula de qualquer escola pública?

 

 

Está certo se você respondeu “nenhuma”. Se o portão estiver cadeado basta criar uma boa história para envolver a direção da escola, o pessoal da secretaria, que tem a chave.

 

 

 

Durante coletiva de imprensa em Saudades ontem à noite uma autoridade disse que o episódios “nos pegou de surpresa”, ignorando pelo menos outros oito atos semelhantes ocorridos no Brasil nos últimos anos.

 

 

 

Se aconteceu no interior de São Paulo, no Rio de Janeiro e, agora, em Saudades, por que não pode vir a ocorrer em Canoinhas ou qualquer outra cidade? Os malucos se proliferam por todos os cantos e não há razão para duvidarmos de que há muitos por aí, bem pertinho de nós. Pode ser que não aconteça, mas se acontecer há de ter alguém próximo do doido para dizer: “Ele era uma pessoa normal”. Psicopatas são seres ardilosos, que se escondem por debaixo de uma couraça de normalidade ou são tão medíocres que nem são percebidos, daí a tal “normalidade”.

 

 

 

Achar que temos um povo ordeiro, incapaz de algo do gênero, é a receita para assistirmos boquiabertos a uma tragédia. Por isso, precisamos falar sobre segurança nas escolas. Não se trata somente de comprar um cadeado para cada escola e restringir o acesso. Um ex-aluno pode romper a barreira do cadeado facilmente, simplesmente mentindo que está ali para pegar um histórico escolar. E aí, que protocolo pode ser criado para filtrar quem entra no ambiente sagrado da escola? Uma discussão extremamente necessária.

 

 

 

Ademais, não só situações extremas como a de Saudades podem ser evitadas com protocolos para entradas e saídas de alunos e a filtragem de quem pode entrar no pátio (uma boa solução seria criar um espaço isolado de atendimento externo, sem possibilidade de acesso aos alunos). Como já aconteceu aqui em Canoinhas mesmo, pedófilos e toda a sorte de pervertidos gostam de ficar à espreita em frente a escolas aguardando a chance de abordar uma criança. E por mais abismante que o caso de Saudades nos deixe claro, esse não é o maior problema.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MALDADE HUMANA

A filósofa Hannah Arendt cunhou o termo banalidade do mal ao versar sobre a mediocridade do não pensar, e não exatamente o desejo ou a premeditação do mal, personificado e alinhado ao sujeito demente ou demoníaco. Pode ser uma boa leitura para tentar explicar o comportamento do assassino que tirou a vida dessas crianças e das duas professoras. Por mais que nos apoiemos em conceitos psicológicos, contudo, suspeito que precisamos nos acostumar com a simplificação da maldade humana: matar, agredir, difamar e odiar pelo simples prazer de praticar o mal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CAI QUEM QUER

Enquanto tem médico ficando um pouco mais rico em Canoinhas distribuindo receitas de remédios sem comprovação científica contra a covid-19 no atacado, a farsa do tratamento precoce começa a ser desmascarada. No caso da ivermectina, remédio para piolho que vem sendo usado indiscriminadamente (com receita e sem), a  revista Superinteressante de abril traz uma longa reportagem mostrando a origem da pilantragem. O médico americano Sapan Sharankishor Desai conduziu um estudo que atestou a eficácia da ivermectina contra o coronavírus. Foi com base nesse estudo que o remédio se popularizou falsamente como eficaz no tratamento da covid. O estudo chegou a ser publicado, mas não resistiu a revisão de cientistas. Uma delas, a médica holandesa Elisabeth Bik, identificou uma fraude grosseira. Desai usou torradas para simular uma cavidade do ouvido interno de nove espécies de ratos, que teriam sido usados no estudo. As fotos das torradas foram alteradas no Photoshop para aumentar a semelhança. Procurado pela reportagem, Desai não foi encontrado. O site de sua empresa foi tirado do ar recentemente, mas seu estudo fraudulento segue enriquecendo farmacêuticas, médicos e colocando ainda mais vidas em risco.

 

 

 

 

 

 

A reportagem completa pode ser acessada aqui.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Deveria ser de interesse da empresa entregar a obra no prazo”

do vereador Wilmar Sudoski (PSD) afirmando não entender o porquê de as empresas autossabotaram suas próprias imagens ao não entregarem obras municipais no prazo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DOAÇÃO

O secretário de Estado da Infraestrutura, Leodegar Tiscoski, defende que o Estado condicione a liberação de recursos para as obras federais das rodovias BR-470, BR-280 e BR-163 a uma contrapartida do governo federal. Projeto de lei enviado pelo governo Moisés, e aprovado na Assembleia Legislativa de SC, prevê a injeção de até R$ 350 milhões do Estado nessas empreitadas, que estão sob responsabilidade do Palácio do Planalto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VETOS

A Assembleia Legislativa rejeitou nesta terça-feira, 4, três vetos do governo catarinense a projetos de lei aprovados pelo Parlamento. Os deputados derrubaram veto parcial do Poder Executivo ao projeto de autoria da deputada Ada de Luca (MDB) que deu origem à lei do Programa de Atenção Às Vítimas de Estupro. A norma prevê uma série de parâmetros para o atendimento das pessoas que sofrem esse tipo de agressão, respeitando a dignidade e contribuindo para o combate à impunidade.

 

 

 

 

Os parlamentares ainda derrubaram veto ao projeto de lei 87/2020, que proíbe o governo de dispensar, durante a pandemia, os servidores contratados em caráter temporário como agentes públicos da Secretaria de Estado da Saúde ou como agentes penitenciários, agente socioeducativos ou técnicos administrativos da Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa.

 

 

 

Também foi derrubado veto a projeto do deputado Nilso Berlanda (PL) que altera a Política de Apoio ao Turismo Rural na Agricultura Familiar em Santa Catarina. A iniciativa busca garantir que agricultores familiares não percam benefícios tributários e acesso a linhas de financiamento em caso de adesão à política de turismo rural.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AUTISTAS

Foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nesta terça-feira, 4, na Assembleia Legislativa, o projeto de lei que dispensa o uso de máscaras a pessoas com transtorno do espectro autista, deficiências intelectuais, sensoriais ou qualquer outra deficiência que as impeçam de fazer a utilização adequada do equipamento.

 

 

Os deputados também aprovaram o projeto de lei que tem o objetivo de aplicar sanções para quem descumprir a prioridade de vacinação contra a covid-19, recebendo a dose antes do período permitido.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANIMAIS

Projetos de lei voltados para os direitos dos animais e dos consumidores foram aprovados pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 4. Uma das propostas aprovadas proíbe que animais sejam amarrados ou confinados a menos de cinco metros de distância das margens das rodovias estaduais em Santa Catarina.

 

 

 

 

Outro projeto aprovado pela CCJ impede que as empresas concessionárias de serviços públicos exijam que os novos titulares dos contratos de fornecimento de serviços, como energia elétrica e água, tenham que pagar pelos débitos e encargos que deixaram ser quitados pelo antigo titular. O projeto será agora analisado pela Comissão de Finanças e Tributação.

 

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