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Após um mês da morte do filho, mulher morre vítima da covid-19

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Mãe e filho não tiveram contato um com o outro durante período de internação

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Família do Vale do Iguaçu vive luto em dobro. Dois corações da mesma família pararam de bater em decorrência da covid-19 em menos de um mês. Parentes e amigos ainda não acreditam nas partidas e lamentam as mortes.

 

 

 

O falecimento de Noêmia Gehlen Rossa, 77 anos, conhecida carinhosamente como Tia Nêmia, comoveu sua vizinhança do Distrito de São Cristóvão, no dia 5 de abril. Ela foi a segunda pessoa da mesma família a perder a vida por causa da doença, em menos de um mês. O filho dela, Euzébio, de 56 anos, também faleceu em decorrência da covid.

 

 

 

Ela era aposentada em União da Vitória. Ele era padre no distrito de São Cristóvão, porém, em missão no Macapá, capital do estado do Amapá, na região Norte do País. Ambos não tiveram contato um com o outro nesse período. A causa da contaminação ainda é desconhecida pela família.

 

 

“Minha tia estava muito debilitada emocionalmente, assim como todos nós. Euzébio era muito querido por ela, e sua profissão era motivo de orgulho. A partida dele, a deixou inconsolada. A missa de sétimo dia de Euzébio aconteceu aqui, no Distrito de São Cristóvão. Os padres do Amapá, amigos dele, deram a notícia para ela por telefone. Nossa, muito triste! Através de vídeo chamada os padres mostraram a benção antes do enterro. Minha tia não pôde dar o último adeus e tampouco velar o próprio filho. O que dói é uma mãe estar de luto pelo filho que não pode se despedir, e em questão de dias morrer da mesma forma”, relata Carla Wilhelms, sobrinha de Noêmia e prima de Euzébio.

 

Através de vídeo chamada os padres mostraram a benção antes do enterro. Minha tia não pôde dar o último adeus e tampouco velar o próprio filho/Reprodução

 

É Carla quem fará a narrativa dessa história; uma história sem um final feliz; intuito do relato, segundo ela, é alertar as demais pessoas sobre os riscos do vírus. “Baque foi enorme”, afirma.

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