26 de janeiro de 2021
Folha de S.Paulo
Atrás na vacinação, Bolsonaro faz agora afago na China
Pressionado pelo atraso no início da vacinação no Brasil e pela queda em sua popularidade, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afagou nesta segunda (25) o governo chinês —frequentemente atacado por uma ala do bolsonarismo— por ter dado sinal verde ao envio de um lote de insumos da Coronavac.
O presidente ainda agradeceu a colaboração da China. Autoridades do país asiático autorizaram a exportação de 5.400 litros de insumos do imunizante da chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
Em outra frente, o ministro Paulo Guedes (Economia) defendeu a vacinação em massa no país. Segundo ele, a imunização é fundamental para a retomada da atividade econômica.
O lote de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) liberado pela China deve ser suficiente para a fabricação de 8,5 milhões de doses da Coronavac. Bolsonaro já chamou o imunizante de “a vacina chinesa do Doria”.
A autorização foi celebrada por Bolsonaro no Twitter. A atitude marca uma mudança na retórica anti-China que o presidente e a ala ideológica vinham protagonizando, com declarações vistas como ofensivas por Pequim.
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O Estado de S.Paulo
Economia aceita volta do auxílio, mas pede corte de gastos Guedes quer condicionar retomada de benefício a aprovação de PEC pelo Congresso
O Ministério da Economia discute uma nova rodada do auxílio emergencial para socorrer os brasileiros mais afetados pela pandemia do novo coronavírus, mas antes quer um acordo com o Congresso para aprovação rápida de medidas de corte de gastos. As negociações só devem avançar depois das eleições para as presidências da Câmara e do Senado, em 1.º de fevereiro. Os principais candidatos nas eleições no Congresso são favoráveis à retomada do auxílio. O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer aproveitar o momento de pressão de parlamentares, governadores e prefeitos para tentar aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) com medidas de ajuste como cortes em gastos com os servidores. Em seu primeiro pronunciamento público em 2021, Guedes defendeu a vacinação, numa estratégia do Planalto para reverter as críticas pela demora na implementação do plano de imunização.
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O Globo
Brasil deve ter mais 15 milhões de doses em fevereiro
De acordo com as estimativas da Fiocruz e do Instituto Butantan, o Brasil deverá ter, em fevereiro, mais 15 milhões de doses das vacinas aprovadas pela Anvisa contra a Covid-19. O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira em uma rede social que 5.400 litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da Coronavac chegarão ao Brasil nos próximos dias. Com este material, o Butantan consegue fabricar 5 milhões de doses em 20 dias.
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