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Adepol repudia saída de diretor da Polícia Civil de SC por suposta interferência em investigações

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Investigações da Deic teriam sido o alvo de representantes do governo para que fossem reduzidas

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A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina (Adepol) repudiou, por meio de nota, “qualquer tentativa de interferência nas atividades da Polícia Civil, especialmente, nas investigações criminais conduzidas por delegados de Polícia.”

O pedido de demissão do delegado Akira Sato do comando da Polícia Civil de Santa Catarina nesta sexta, dia 1º, agitou os bastidores da segurança pública justamente pelo que teria causado a saída do recém-empossado delegado-geral: uma suposta interferência do governo do Estado nos trabalhos da corporação. Akira assumiu a função em 17 de setembro, e com isso ficou 14 dias no cargo.

“A Polícia Civil é órgão de Estado, que atua em obediência à Constituição Federal e às Leis, não podendo servir à vontade de governos ou de seus integrantes, diz a Adepol.

“Os delegados de Polícia, na qualidade de presidentes das investigações criminais, não podem sofrer pressões para atuarem ou deixarem de atuar, no exercício de suas atribuições, em cada investigação iniciada em nosso Estado, com o objetivo de trazer regularidade e paz social aos cidadãos catarinenses”, segue a nota.

A tentativa de retirar delegado de Polícia, ou mesmo a nomeação de autoridades policiais para a interferência em investigações criminais, “são atos de extrema gravidade, que obstruem a justiça, o combate à corrupção e maculam o regular andamento de um Estado democrático de direito”, afirma a Associação.

Informações de diferentes fontes publicadas pela NSC e ND dão conta de que investigações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) teriam sido o alvo de representantes do governo para que fossem reduzidas. Por conta disso, Akira demonstrou descontentamento com o pedido e assinou a demissão. O governo, por outro lado, credita a saída a motivos de “foro íntimo”.

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