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A Idade Dourada é puro escapismo para lembrar que o mundo já teve relativa paz

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Série primorosa remete à Nova York do início do final do século 19

BONS TEMPOS

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Houve um tempo em que os Estados Unidos floresciam como uma bela donzela à espera do seu príncipe encantado. Nação emergente, o país crescia a passos largos em fins do século 19 e início do 20. Aí veio a 1ª Grande Guerra e a época da inocência se foi. A graciosa nação se tornou o poderoso país xerife do mundo. Nada foi como antes.

A Idade Dourada, cuja primeira temporada acabou de se encerrar na HBO Max (2ª temporada já garantida) é sobre esse período de ouro, onde o dinheiro rolava solto e muitas famílias emergiram como novos ricos. Era, de fato, a América das oportunidades.

É neste contexto que rivalizam as famílias Russel e van Rhijn. Os Russel são o novo. Saíram do nada para construir uma fortuna. Podres de ricos reformam um palacete no centro de Nova York, bem em frente à ostensiva residência dos van Rhijn, família tradicional americana. Começa aqui um embate. A ambiciosa Bertha Russel (Carrie Coon) quer ser reconhecida pela sociedade e não poupa esforços para isso. Vale chantagear, comprar quem tiver de comprar e, claro, ostentar, e muito. Seu grande objetivo é chegar às imperiosas irmãs van Rhijn do outro lado da rua. Para isso vale tudo.

A Idade Dourada é a mais nova série da lavra de Julian Felowes, de Downton Abbey, megassucesso que conquistou uma legião de fãs. O roteiro mudou, mas a mesma suntuosidade e elegância de Abbey estão aqui. As tramas comezinhas, as idiossincrasias da aristocracia, tudo está ali com riqueza de detalhes. Um escapismo para um mundo tão sombrio, mas que um dia já foi, pelo menos para uma boa fatia da sociedade, um conto de fadas, cuja maior preocupação estava em que vestido usar no baile de gala do dia.

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