Caso foi atendido pela Polícia Militar de Itaiópolis na sexta-feira, 9
A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar um caso envolvendo um homem de 39 anos, que estaria utilizando perfis falsos em redes sociais para se passar por um adolescente. O suspeito foi flagrado em um encontro com uma menina de apenas 12 anos na cidade de Itaiópolis. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar na tarde de sexta-feira, 9.
Conforme o boletim de ocorrência divulgado pela PM, o homem admitiu ter plena consciência da idade da menina e confirmou que havia recebido fotos dela. O delegado responsável pelo caso, Cassiano Tiburski, informou que os celulares da menor e do suspeito foram apreendidos. Ele ressaltou a necessidade de uma autorização judicial para a realização de uma perícia nos aparelhos, a fim de confirmar os fatos. “Sem autorização judicial para acesso aos celulares, as provas podem ser invalidadas”, alertou o delegado.
A intervenção da Polícia Militar ocorreu por volta das 13h, quando os agentes foram inicialmente acionados para atender a uma ocorrência de briga entre dois homens, possivelmente armados, na rua Duque de Caxias, no centro de Itaiópolis. Ao chegarem no local, os policiais encontraram a menina conversando com o homem de 39 anos, ambos apresentando versões diferentes sobre o motivo da presença no local.
Durante a abordagem, a menina revelou que havia iniciado uma conversa com um jovem nas redes sociais e que tinha agendado um encontro. Contudo, o homem com quem estava não era a pessoa com a qual ela acreditava estar se comunicando.
Os policiais solicitaram à menor o número de telefone utilizado nas conversas e, após verificações, constataram que o homem estava, de fato, utilizando perfis falsos nas redes sociais para se passar por um adolescente e marcar encontros com menores de idade.
O Conselho Tutelar foi acionado para assegurar a proteção da menina, enquanto o autor da situação recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia de Polícia. Ele foi liberado posteriormente, podendo ser preso ou não, dependendo do desenrolar das investigações.
