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Infestações de pragas urbanas aumentam no verão

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A proliferação de lixo e restos de comida, podem atrair pragas, como o mosquito, escorpiões e roedores

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Com a chegada do verão, as chuvas torrenciais e as altas temperaturas, frequentes até o mês de março, são variantes que impactam diretamente a vida urbana. Porém, estes índices também trazem outra característica: a incidência de pragas urbanas. Os meses mais quentes vêm exigindo, cada vez mais, cuidados em relação às infestações e atenção da população no controle, principalmente, do mosquito Aedes aegypti, de escorpiões e roedores.

 

 

 

Fernando Bernardini, biólogo e gerente de Desenvolvimento de Produtos da unidade de Environmental Science da Bayer, explica quais são os principais problemas que os brasileiros podem enfrentar nesta época e as dicas de como lidar com as pragas para manter a saúde da família e de toda a comunidade.

 

 

 

“A população deve estar atenta, principalmente, a três pragas de alta incidência nesta época do ano: ao mosquito Aedes aegypti, aos roedores e aos escorpiões. Estes animais entram nas casas quando encontram um ambiente propício, em que haja os chamados “4As”: água, alimento, acesso e abrigo. Para evitar que isso ocorra, às vezes, é preciso mudar alguns hábitos. Por exemplo, lavar sempre a louça, não deixar água à vista, guardar os alimentos na geladeira ou em recipientes fechados e nunca acumular lixo”, ressalta Fernando Bernardini.

 

 

 

 

ROEDORES

As chuvas fortes, que são muito comuns neste período, são agravadas pela grande proliferação de roedores nas cidades, principais responsáveis pela transmissão da leptospirose, por meio da urina contaminada pela bactéria leptospira. Os ratos são uma das pragas urbanas mais comuns e qualquer casa é suscetível à visita indesejada destes animais.

 

 

 

“A população tem um importante papel no controle de roedores. Já que as casas são locais propícios para que façam seus ninhos. As pessoas devem estar atentas ao encontrar ratos durante o dia, porque, como eles são animais de hábitos noturnos, isso não é comum. Então, se acontecer, este já é um sinal de que a infestação está maior do que deveria”, reforça Fernando.

 

 

 

Para evitar a presença destes animais é importante manter os ambientes limpos e livres de entulhos, além disso, dentro de casa é fundamental armazenar o lixo em lixeiras fechadas. “Ao colocar os sacos de lixo para fora, por exemplo, tente fazer isso perto da hora do caminhão de coleta passar, a fim de deixá-los expostos na rua o menor tempo possível, pois o acúmulo de lixo em vias públicas acaba atraindo a presença de roedores”, ressalta o especialista.

 

 

 

Além disso, a desinsetização é muito importante. Esta medida pode ser utilizada por meio de métodos mecânicos, biológicos ou químicos, porém, devido a maior segurança e eficácia, o método de desratização mais usado é o químico. As iscas raticidas devem ser dispostas nos pontos de circulação dos roedores, como nos cantos de paredes e na entrada de tocas, onde há presença de fezes e roeduras.

 

 

 

 

 

 

 

AEDES AEGYPTI

Os casos de doenças transmitidas pelos mosquitos são bastante comuns, porém os números da dengue são surpreendentes: apenas este ano mais de 1 milhão de pessoas sofreram com a doença. Segundo o Ministério da Saúde, os locais com as maiores taxas de incidência são: Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

 

 

 

Neste cenário, algumas ações são importantes para impedir a criação de novos criadouros, e consequentemente, a presença destes insetos nas residências, dentre as principais medidas estão: evitar acúmulo de objetos que possam reter água parada e fresca; aparar os jardins e reduzir o volume dos arbustos, o que favorece a circulação de ar.

 

 

 

Outra atitude que ajuda no combate aos mosquitos é a instalação de telas mosqueteiras nas janelas e portas ou, então, deixá-las fechadas, principalmente no final da tarde e ao anoitecer.

 

 

 

“Quando entra em nossas casas, o mosquito Aedes aegypti costuma ficar em ambientes baixos e sem exposição solar, como atrás de móveis, de portas, de cortinas e embaixo da mesa. Sabendo disso, são nesses locais que devem ser aplicados os inseticidas adequados ou verificar se a dedetização está sendo feita de forma correta”, comenta Fernando.

 

 

 

 

 

ESCORPIÕES

Cidades brasileiras que apresentam altas temperaturas constantemente costumam sofrer com infestações de escorpiões no verão. Isto porque, estes animais saem do abrigo para realizar a reprodução e procurar novos ninhos e, nesta transição, ocorrem os piores casos. O aumento destas ocorrências é resultado direto da ação do homem no meio ambiente, como a construção desordenada e o descarte inadequado de lixo, especialmente de material de construção. Isso significa que locais nestas condições, ou seja, com muito lixo e entulho de obra, contribuem com a proliferação de escorpiões.

 

 

“A composição química do veneno do escorpião é altamente tóxica, e, por isso, é considerado um dos mais perigosos. Uma característica essencial desta espécie é a partenogênese, um tipo de reprodução sem a presença de um macho – que pode chegar até 50 filhotes por ano”, completa Fernando.

 

 

 

Estas pragas são predadores ativos e suas principais presas são as baratas, cupins, grilos e aranhas de pequeno porte. Desta forma, fala-se muito sobre a importância de manter infestações de baratas sob controle, com desinsetizações constantes, e manter as áreas limpas, sem restos de comida.

 

 

“Além da manutenção e higienização dos ambientes, a escolha de um produto adequado para o controle do escorpião é essencial. Quando identificada a presença desses animais, uma empresa de controle de pragas especializada deve ser chamada. A Bayer possui um Programa de Proteção em parceria com controladoras de pragas selecionadas, que oferece o melhor serviço para o consumidor”, finaliza Fernando.

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